Fragmentos
Ela parou a moto. Era uma Cafe Racer 250, uma motocicleta potente. Ele saltou e lhe sorriu. Se virou e caminhou até a porta.
Argov, espera. Ela chamou-o.
Ele se virou para ela.
É você não é? Há dez anos você me ajudou. Está bem mais velho, diferente. Mas os olhos...os olhos de brilhos tristes...
Ele suspirou. Não adiantava mentir, Belinda o reconheceu mesmo depois de tanto tempo e agora estavam na mesma cidade. Coincidência? Ele não sabia dizer.
Belinda saltou da moto, com a mão aberta, tocou-lhe o peito e o beijou com suavidade os lábios.
Obrigada... Eu nunca tive chance de agradecer ao homem que salvou minha vida.
Voltou para a moto e girou o guidom. O motor roncou e ela partiu.
Ele tocou os lábios e com um sorriso bobo abriu a porta.
Entrou.