DOCE E BELA (BVIW)
O dia é domingo, a hora 16. A minha gente caprichou na vestimenta e partiu rumo ao shopping , olhar vitrine e tomar sorvete. Enquanto isso fiquei em casa ouvindo Pavarotti, que solta o vozeirão em Torna Surriento, onde ele chama atenção para a beleza do mar, que espira tanto sentimento. Concordo com o tenor e acrescento: não só o mar, mas a vida como fonte de alegria, também é bela, doce e digna de ser vivida em toda a sua plenitude. Sim, a vida é bela e doce, enfatizo... Contudo, precisou o meu espírito subir às alturas e os meus olhos rejuvenescerem para enxergar a pradaria e o meu corpo sentir o vento brando que sopra em todas as direções deixando no ar um cheiro de alegria, de felicidade. Então, eu me pergunto, quem me deu asas para voar e me permitiu construir um ninho em cima da árvore da tranquilidade junto à fonte da alegria? E o rosto refletido na água da fonte respondeu “Foi Deus, que deu luz aos olhos/Perfumou as rosas, deu ouro ao sol e prata ao luar” e você, que enxergou tudo isso.