O Retorno. II Parte.
O Retorno. II Parte.
Faltando dois dias para atracar, ele como jurou, à esperava. O mar naquele momento estava bravio denotando uma possível tempestade; deixando-o pensativo:
- Será que ela conseguirá vir?
Então algo lhe veio a mente.
- Com certeza, ela sabe conduzir a sua Nau caso haja uma tempestade.
Sendo assim, pacientemente com a ansiedade fluindo na pele, ele, sentado na pedra, mirava a embarcação enfrentando seu curso, em que nada parecia impedir. Chegou o dia, a embarcação esta a algumas horas do continente, ela com suas velas imponentes, o brasão esculpido na polpa era uma visão bela e se ver.
Ela encostou no cais, ancorou sua embarcação gritando aos seus tripulantes para amarrarem forte sua Nau. Depois de atracado, foram descendo, cada um com seus ideais. Ele por sua vez, à esperava mais não a viu, não queria perguntar aos demais, e, em silêncio aguardava. Os minutos avançavam sem piedade, então, o imediato chegou perto dele dizendo:
- Sr. Ela o espera em frente do porto.
Pensei:
- Ela passou por mim? Como não à vi?
Fui correndo ao encontro. Lá estava ela, uma escultura feita a pincel número "0", uma mistura da sentença com o veredicto final, julgando minha mente a perpétua condição de querer-la. Cheguei perto, a vontade de beija-la era tanta, porém, devido a distância preferiu aguardar o momento propício para sanar tal desejo.
Conversaram um pouco, e, caminhando pela orla chegaram a enseada da Amaralina (Este nome fora dado anos depois dos antigos nome, primeiro era Alagoas, devido uma grande lagoa que existia na fazenda, logo em seguida sendo renomeada fazenda do Amaral.). Acamparam próximo a praia, a noite nem parecia estar presente, nela a saudade e as conversas enluaram o reencontro...
Texto: O Retorno. II Parte.
Autor: Osvaldo Rocha Jr
Data: 09/08/2023 às 01:30