Nicarágua
Na Nicarágua dos mares de lagos e vulcões encontra-se o Lago da Nicarágua ou Cocibolca onde se encontra a Ilha Ometepe em que moram o vulcão inativo Maderas e o ativo Concepción. Uma ilha lacustre onde será o palco de uma batalha ideológica entre um sandinista de nome Augusto e um somozista de nome Anastasio.
Somozistas são vulcões de hipocrisia, egoísmo, opressão e autoritarismo que se escondem como tubarões neoliberais, militares e reacionários em lagos de ideologia poluída enquanto sandinistas são vulcões de luta que vivem em lagos de resistência onde se encontram os peixes que defendem a democracia, a paz, a liberdade e a justiça. A água da liberdade e da democracia apagará o fogo da opressão e da hipocrisia e o vulcão de luta e resistência destruirá os tubarões reacionários, militares e neoliberais na Nicarágua.
O café é o peixe da terra que navega entre os lagos de fogo, os vulcões de água doce e as ondas da terra enquanto o peixe é o café dos oceanos que navega no deserto das águas. Somozistas pescam trabalhadores como café nas ondas da terra e predam peixes como tubarões no deserto das águas. Na Nicarágua dos sandinistas, o café não pode ser pescado como peixe nos lagos de fogo e o peixe não pode ser pescado como café no vulcão das águas. O café é uma cinza de um vulcão que sozinho não matará a fome dos lagos dos desfavorecidos que está secando e não alimentará eternamente o lago dos privilegiados que está cada vez mais cheio. O peixe é um grão de areia no deserto de água que sozinho não pode ser o único pão dos lagos dos desfavorecidos.
Os caminhos para a justiça social, a sustentabilidade ambiental e o desenvolvimento econômico da Nicarágua passam por seus lagos e vulcões. O vulcão dará a energia necessária para que se construa lagos de prosperidade, desenvolvimento, justiça e paz e os lagos darão a água necessária para apagar o fogo do vulcão do atraso econômico, da injustiça social, da ignorância política e da destruição ambiental.