Joias
- Barão de Galês, o rei demanda seus adornos como seu suserano.
- Pois bem, avise-o que não lhe darei adorno nenhum. Já basta minha reverência e minha vassalagem.
- Mas, milorde, a demanda por vossas joias é elemento fundamental.
- Meu assistente, saiba que nada aplaca a demanda daquele demônio por poder, riquezas e pedras preciosas. Já basta o que ele tem, já me humilhara o suficiente me obrigando minha prostração.
- Poderemos entrar em guerra em meses caso se conserve esta lógica.
- Que entremos então. Primeiro ele solicita os anéis em meus dedos, depois solicita os meus dedos. Não satisfeito, demandará a mão. O braço só será questão de tempo.
- Não seria mais prudente, por esta lógica, abrir mão de um braço e conservar ao menos o pescoço.
- Tu falas como valesse a pena viver sem este braço.