Café Faroeste
Ela estava nervosa; adentrou o ambiente cálido e foi logo pedindo um café forte, depositando a sua mochila sobre a mesa. O tempo parecia-lhe estático, não soube precisar se logo, mas, com o canto dos olhos, foi possível observar a porta se abrindo pesarosa; a figura se fez inteira. A chuva barulhenta se calou naquele momento. Era ele, o seu maior inimigo. Precisou sacar a arma com rapidez, como um velho faroeste, no entanto, sem bola de mato seco correndo pelo caminho. A prometida vingança findou-se. Ela saltou sobre o corpo jazido na possa de sangue e tomou o rumo da estrada; restou o café já frio sobre a mesa.