Não é sobre diamante
Era de amante bruto o bruto diamante. Lapidado na mentira. Lapidado? Mentira. Dia mentes. Dia sim, dia sim. E bruto permanece. Uma pedra. Pedra que trava a garganta. Represa a fala, as queixas do querer. “Preciosa”, diz em engano. “Uma gema”, sussurra. “Gema!”, grita. Geme na dor e no gozo. Ganha o diamante. Falso. Como tudo é falso.