UM MODO ATÍPICO DE VIVER (FINAL)
O grupo composto pelos integrantes da Organização Não Governamental GIBI, que representa o Grupo dos Indivíduos Bem-intencionados deste país, não admite, em nenhuma hipótese, a falta de comprometimento e de solidariedade recíproca de um povo que vive em sociedade, por mais rudimentar que esse grupo social fosse. Igualmente, abominava atitudes que visassem à extinção dos princípios éticos sociais tão necessários à manutenção de uma sociedade fértil e duradoura nos moldes definidos por um grupo social, racionalmente constituído.
Ante a tamanhas discrepâncias e devaneios existentes entre a realidade vivida em Esperançópolis e adjacências e o degradado quadro social vivido nos outros centros comunitários espalhados nos quadrantes norte, sul, leste e oeste deste abençoado país, todos acharam por bem instituir uma campanha de caráter esclarecedor, pleiteando a disseminação da prática do bem pelos seus seguidores em qualquer situação, independente da religião, seita ou ideologia política e partidária professadas. E assim, todos poderiam, num esforço conjunto, se orgulhar da sua gente, dos seus atos e atitudes e proferir o brado forte:
"Avante! Brava gente brasileira. Este país tem conserto... Vamos consertá-lo, então?
Sigamos em frente, homens de boa-fé e de boa vontade. "Estas foram as palavras iniciais proferidas por Saul Santos, o principal representante da ONG GIBI, ao tomar conhecimento do franco desenvolvimento das ações positivas por ela desenvolvidas. E prosseguiu aquele representante comunitário dizendo que, em que pese às mazelas impingidas pelo crescimento populacional e socioeconômico do município de Agraciados do Brasil e do município vizinho Esperançópolis, conhecido como "A Terra da Esperança", que em alguns momentos pudessem estar havendo certa instabilidade na forma de pensar e agir de alguns dos seus habitantes, o grupo de solidariedade e de convívio social mútuo ainda espera que, num futuro não muito distante, tal filosofia seja difundida de forma plena em prol do bem comum em todos os seguimentos sociais...”.
Apesar da preocupação e atitudes de alguns governantes contemporâneos com a adoção de algumas alternativas viáveis voltadas para a erradicação de problemas sociais existentes no seio da nossa sociedade, sabe-se que esse grupo de solidariedade e convívio social mútuos ainda permanece em atividade em Esperançópolis e os seus idealizadores prometem que não irão ficar “olhando a banda passar.”
As ideias e objetivos básicos da organização têm sido difundidos por outros grupos sociais que estão preocupados com a preservação da espécie humana na face do planeta Terra. O que não se sabe até os nossos dias atuais é se o número de adeptos tem aumentado ou diminuído, pois, por mais incrível que possa parecer, não tem havido uma maior divulgação através dos meios de comunicação de massa a respeito dos resultados positivos alcançados pela organização.
De vez em quando, alguns órgãos de comunicação de massa procuram fazer comentários incisivos e extremamente ácidos a respeito de dissidências, intrigas, fofocas e outros atos de pouca importância que normalmente ocorrem numa convivência social ativa.
A Organização Não Governamental GIBI (Grupo dos Indivíduos Bem Intencionados) tem percebido que estes e outros fatos menos importantes para o crescimento do cidadão e da comunidade como um todo, são noticiados com bastante ênfase por esses órgãos de comunicação, os quais parecem dar a entender para os seus fiéis ouvintes, leitores e telespectadores, que quanto mais desgraça e desencanto acontecerem no dia a dia de um povo carente e cheio de esperança, mais notícias esses órgãos de comunicação terão para dar...