E AGORA?
Que já passou a febre do aumento do salário mínimo.
Que tudo vai mudar e para melhor.
Que as terras do povo originário estão demarcadas, porém, os grileiros continuam invadindo e matando .
Que a população tem acesso aos serviços básicos de saúde, segurança pública, segurança alimentar.
Que a população de rua ou não tem seguridade social.
Que a proteção de dados da população está protegida contra criminosos que tem acesso, ninguém como.
Que o proprietário de imóvel urbano que não paga o IPTU e a taxa de lixo tem seu nome escrito na dívida pública, portanto, passível de execução judicial e de venda em leilão público.
Que não é diferente com quem deixa de pagar impostos federais e estaduais.
Que tem conselhos públicos para aumentar preços de bens e serviços, enquanto não tem os mesmos órgãos para diminuir preços de bens e serviços.
Que o poder público entrega a política de amparo ao menor infrator ao conselho tutelar sem a mínima infraestrutura para exercer seu ministério.
Que a população pobre só pode adoecer de segunda à sexta-feira, durante o dia, porque durante à noite e nos finais de semana os postos e clínicas públicas estão de portas fechadas.
Que toda e qualquer iniciativa de leis federais, estaduais e municipais, enviadas pelo Poder Executivo, tem que ser aprovada contra ou a favor da população.
Que o restaurante popular, o bolsa família, etc, poderia atende a quem realmente necessita e não tem mais força para trabalhar.
Que a classe dominante faz o próprio salário que quer receber, e isso não gera inflação e nem é corrupção.
Que o povo ainda tem esperança que tudo vai mudar porque a Fulano é melhor do que Beltrano.
Que o rei já foi coroado e os suditos nacionais se fizeram presentes.
Que entra e sai governos e nada muda.
Que a febre do WhatsApp, Internet, celular, fakes e seus derivados, continua construindo e desconstruindo o homem visível e invisível.
Que a Covid-19 passou e matou mais de setecentos mil dos nossos nacionais.
Que a "nova" Educação Básica está com cupim em seus alicerces .
Que tudo fede, porém, não incomoda.