Os camaristas atrapalhados
Era uma noite quente de terça-feira, em Propriazinho, e a sessão da Câmara Municipal estava prestes a começar. Os onze vereadores se aglomeravam na sala, todos vestidos com seus ternos e gravatas, prontos para discutir projetos importantes para a cidade.
O presidente da Câmara, senhor Roberto, começou a sessão com a palavra:
- Excelentíssimos senhores vereadores, gostaria de lembrar a todos que esta é uma sessão muito importante e espero que todos trabalhem juntos para o bem de Propriazinho.
Mas nem tudo eram flores na Câmara Municipal. O vereador senhor Carlos havia esquecido seus óculos e não conseguia enxergar as letras das leis que estavam sendo discutidas, então começou a dizer coisas incoerentes como:
- Vamos aprovar esta lei que proíbe tartarugas em cima de bicicletas!
Além disso, o vereador senhor João estava mais interessado em seu celular do que na sessão e não conseguia tirar os olhos da tela brilhante. O vereador Senhor Pedro, por sua vez, estava mais preocupado com o seu sanduíche do que com os projetos que estavam sendo discutidos.
E a trapalhada não parava por aí. A vereadora senhora Ana, sem querer, derrubou a jarra de água na mesa e o líquido se espalhou por todos os papéis. O vereador senhor Paulo, que estava sentado bem perto, levantou-se correndo, achando que estava chovendo dentro da sala.
O presidente suspirou, tentando manter a ordem, mas era impossível. Cada vereador tinha sua própria ideia e parecia que ninguém estava prestando atenção na sessão.
Quando finalmente a sessão terminou, todos se levantaram aliviados. O presidente se dirigiu ao público presente e disse:
- Gostaria de pedir desculpas pelos nossos vereadores. Eles podem ser meio desajeitados às vezes, mas o importante é que tudo saia bem no final!
E assim, a Câmara Municipal de Propriazinho continuou suas sessões cômicas, mas todos os seus habitantes sabiam que no final tudo acabava bem.