UM MODO ATÍPICO DE VIVER (III)
A despeito do que ocorria no passado na macrorregião esperançopolense, o deputado estadual João Vendanova Neto tem percebido que muitos forasteiros ainda frequentam essa região na intenção de encontrar uma fórmula mágica que os habilitem a levar vantagem em tudo, embora essa prática que era vivenciada por uma minoria de frequentadores, pouco comprometida com o bom viver do seu semelhante no passado, não seja tão usual nos demais "santuários" existentes, atualmente.
Para esse parlamentar, deveras otimista, Esperançópolis e macrorregião vêm florescendo muito rapidamente, e todos os fiéis seguidores de José Saul Santos têm procurado investir de forma maciça nos seus negócios, nas suas perspectivas e na educação do seu povo, desde o nível básico ao superior, visando à consecução de melhores dias para todos aqueles que apostam no seu potencial produtivo. Enfim, é bem provável que todos tenham buscado uma solução real e definitiva para as suas virtuais panaceias, e têm sido lá que todos continuam depositando suas esperanças.
Nos seus arredores, não muito distante da praça onde as pessoas se reuniam para buscar uma saída para os seus problemas ou uma eventual entrada em negócios escusos, visando à obtenção de vantagens para si mesmas, germinava outro lugarejo que mais tarde seria chamado de Agraciados do Brasil.
Nesse novo lugar, que fora fundado tempos atrás por Dionísio e Domingos, só se instalava ali quem tivesse um bom motivo e, sem nenhuma sombra de dúvida, havia espaço para todos.
Naquele ambiente descontraído onde todos falavam a mesma língua, professavam a mesma crença, os mesmos cultos e possuíam os mesmos objetivos, não era aceito o ingresso de intrusos, ou seja, de pessoas que porventura quisessem desvirtuar as regras do jogo ali praticado, desobedecendo ao pacto político-social dantes assumido.
Aquele lugar era uma verdadeira "Terra de Alguém" e todos deveriam ter um único objetivo: "a prática do bem comum, indistintamente, sem, em nenhum momento, querer levar vantagem, por mais simples que ela fosse.
Por essa e outras razões, foi firmado um pacto entre os fiéis integrantes dessa casta social, cuja finalidade precípua era não admitir que se fizessem questionamentos inoportunos acerca do extravagante e positivista modo de viver dos seus habitantes.
A grande maioria do povo esperançopolense fazia e ainda faz parte desse grupo privilegiado, principalmente os seguidores e descendentes do camponês José, a despeito dos seus amigos Dionísio e Domingos. Todos tinham dentro de si a ideia de que uma nação só será bem alicerçada política, educacional e economicamente falando, se todos os cidadãos praticarem os princípios éticos básicos de uma convivência social democrática.
Reunidos, Marcos Paulo Santos, seu irmão André e sua irmã Marianinha, seu primo Jacó, seu amigo e compadre Dr. João Vendanova, os amigos Dionísio e Domingos, o prefeito esperançopolense em evidência, bem como outros cidadãos bem-intencionados e instituíram a Organização Não Governamental GIBI, que representa o Grupo dos Indivíduos Bem-intencionados e colocaram em prática as ideias e anseios básicos para a educação e a efetiva preservação de um povo ativo e lutador pelos seus ideais.