UM MODO ATÍPICO DE VIVER (II)
No entender de João Vendanova Neto, tem sido graças a essa busca de soluções e por causa de esse querer inveterado e devido às suas ações positivas e constantes que o camponês Dionísio, o mais exigente deles, tem feito com que o município de Esperançópolis e macrorregião tenham-se tornado conhecidos por todos os habitantes dos demais municípios deste país pelo codinome carinhoso de “A Terra da Esperança”.
Para ele, aquela impressão de que a macrorregião esperançopolense possuía as características de um verdadeiro santuário se consumou com o passar dos tempos. Tanto antes, quanto agora, todas as pessoas que por lá têm passado estiveram à procura de soluções para os seus problemas existenciais e em busca de respostas para as suas necessidades e/ou carências mais cruciais.
Destarte, o município de Esperançópolis e sua macrorregião econômica, a despeito do que ainda ocorre com esses lugares onde se conservam coisas dignas de respeito e veneração, têm sido frequentados maciça e diuturnamente por todos os habitantes dos lugares vizinhos e dos mais longínquos rincões.
Todos esses visitantes têm sido bem recepcionados pelos cicerones Dionísio e Domingos. E se antes a realização de um passeio pelas cercanias desse lugar era muito agradável, atualmente essa visitação turística tem-se tornado ainda mais agradável e atraente, por várias razões.
Antes, por incrível que ainda possa parecer, todos os que de lá retornavam, achavam, por certo, uma razão a mais para continuar lutando na intenção de solucionar os seus problemas e aguçar cada vez mais os seus desejos na busca incessante da realização dos seus ideais.
Atualmente, segundo seu entendimento, essa macrorregião que ficou conhecida como “A Terra da Esperança”, continua recebendo trabalhadores diversos e demais pessoas de várias camadas sociais.
Eles são geralmente homens de negócios, mormente os da economia informal, comumente conhecidos como camelôs, marreteiros ou vendedores ambulantes.
Esses homens de negócios da economia de massas populares, têm lutado bastante e, por vezes, se queixado da falta de uma política socioeconômica que lhes dê um melhor direcionamento para o crescimento de suas ações mercantis, haja vista as mudanças de mercado ocorridas no dia a dia desse mundo moderno em nações mais avançadas, politicamente falando.
A seu ver, grosso modo, a classe estudantil, alguns profissionais liberais, os administradores de empresas, os economistas, os advogados, os banqueiros, os bancários, os desempregados, à procura de emprego, os políticos, os religiosos, os ateus, os profissionais da arte cênica e da música como um todo, os magistrados, os homens e mulheres em geral, os jovens de todas as idades, estes têm acreditado piamente numa mudança gradativa para melhor em todos os sentidos e tencionam permanecer por lá por muito tempo ou por toda vida, assim o têm afirmado.
Em “A Terra da Esperança”, consoante sua ótica, independentemente da cor, raça, credo e diferenças socioeconômicas, todos continuam buscando uma solução viável para os seus problemas, suas dúvidas, suas dívidas, suas incertezas, seus investimentos, suas inconsistências e suas dificuldades, e/ou até mesmo a procura de subsídios místicos.
João Vendanova Neto reafirma que todos têm a esperança de que seja encontrada uma maneira prática de viver dias melhores em cada momento de suas vidas, esquecendo, definitivamente, de todos aqueles problemas que ainda possam surgir no dia a dia de cada um deles no futuro.