Eu e Raul...
Eu e Raul...
Estava sentado naquele parque, que, costumava tirar algumas horas para apreciar as crianças brincarem, mulheres dona de casa ou não, conversarem assuntos triviais, tal qual o colégio daquele/daquela filho(a), senhores que venceram a vida passando da puberdade para maturidade, e, envelhecendo com o tempo... É, eis meu tempo ocioso!
Mais, cada tempo, tem seu tempo para cada coisa acontecer, foi então no devido tempo, entre o tempo de olhar, e, falar, que, senta ao meu lado "Raul Seixas", em seu semblante notava-se um "S.O.S", pois, ele desejava em voz baixa:
- "Não quero mais andar na contramão"
Sentir-me obrigado a perguntar-lhe o por que da frase.
Ele se virou dizendo:
- São "Coisas do coração"!
Não insisti, mas, ele quebrou o silêncio perguntando-me sobre "O dia em que a Terra parou" sobre tudo da "Sociedade alternativa", e, por fim, alegou ter-mos como riqueza cultural, pirita, vulgo "Ouro de tolo" então saiu, e eu ali, com a cara de quem não entendeu nada...
Recobrando a consciência, minutos depois, veio "Meu amigo Pedro" chamando-me de "Maluco beleza" tinha um certo tempo que não nos víamos, abracei-o, e, perguntei:
- Ainda tem "Medo da chuva" Pedro?
Ele retrucou falando:
- Eu era criança, oras bolas!..
Demos risadas sobre os momentos daquela infância, dos amores vividos, e, do dia em que pegamos "O trem das 7", Ah! aquele bendito dia, que, conheci "Ângela", garota bonita, olhar de águia, que, com suas garras, arrancou meu coração ao me deixar.
Foi "Quando morri" na estação "Na rodoviária" a dor foi tanta que busquei terapia com Dr. Pacheco.
Nesta época fiz um "Canto para a minha morte" pois, gostava de escrever, Pedro, então discretamente se despediu, deixando-me sentado naquele banco melancólico...
Estas lembranças são como "Banquete de lixo", mas, uma certa pessoa falou-me "Tente outra vez", então, deixei de lado o sofrer, fazendo dos meus dias um "Eterno carnaval", onde tudo era festa, ajudando os que passaram pela mesma estrada recuperar a autoestima, sendo chamado por muitos de "Carpinteiro do universo" mostrando a "Verdade sobre a nostalgia", e, atestando, que, a vida é como "Água viva" então mergulhe, e, alcance terras novas... Viva!
Texto: Eu e Raul...
Autor: Osvaldo Rocha Jr.
Data: 27/02/2023 às 21:29