O restaurador Capítulo III
Madrid.
Havia algo que Gideon Argov não fazia há anos. Dirigir pelos países e estados. Por isso ele saiu de Paris e dirigiu por doze horas até Madrid. Fez poucas paradas. Checou motor e encheu o tanque além de paradas para comer e esticar as pernas. Era bom estar nas estradas e atravessar os países europeus.
Guiou o seu Citroen Ds 23 1974 até ao estacionamento na C. de Celanova. Ali em frente ao restaurante Casa Pepe, Atena, em um elegante sobretudo escuro esperava. O tempo estava nublado, talvez chovesse mais tarde. Argov sorriu e caminhou até a esposa. Depois de um abraço demorado e um beijo ainda mais demorado sorriu e falou.
É uma surpresa te ver aqui, baby. Você não estava no Iraque?
Atena sorri. Acaricia o rosto do marido e seus cabelos grisalhos em seguida.
Pra mim não há surpresa. Eu estou trabalhando no Museu Arqueológico. Pediram para eu contatar um certo restaurador meu marido... Juntei o útil ao agradável.
Argov sorriu e mais uma vez abraçou a amada. Se beijaram dessa vez mais demorado e apaixonados. A língua quente de Atena passeou em sua boca. Ele a apertou e seu corpo.
Teremos tempo, meu amor. Vamos comer eu estou faminta.
Argov sorriu.
Eu também estou.
Atena devolveu o olhar, pegou sua mão e o arrastou para dentro do restaurante.
Eu sei o seu tipo de fome. Essa cuidarei mais tarde. Primeiro o trabalho.
Wesley Rezende