Bugorflac, O Demônio Temido por Lúcifer.

Bugorflac,

O Demônio Temido por Lúcifer.

"Relata alguns contos, que, numa noite de lua cheia, em determinado horário, coisas maléficas, tristes, e, medonhas, rondam os cantos mais sombrios desse universo..."

Eu sou Rocha...

Nesta madrugada, vou-lhes contar uma aventura, um tanto emblemática, onde o terror, é fonte de todo mau. Aconteceu no ano 22, no exato Novembro do dia sete, ás 08:30 da manhã. Eu, conversava com duas lindas garotas, sentindo-me numa mistura de Fred Astaire com Marlon Brando. Enfim, entre uma conversa e outra, elas falaram de uma inóspita e abandonada vila ao sul desta pacata cidade, onde, a natureza humana, havia-se esquecido de humanizar suas atitudes. Relataram aparições fantasmagóricas nas incontáveis noites daquele lugar, além de que, jamais alguém que se arriscou passar por ali retornava.

Então pensei:

- 🤔 Se ninguém retornou! Como são contados tais relatos?..

Deixando o pensamento em aberto, com o ar curioso, perguntei:

- Voces me levam até lá?

Elas se olharam por alguns segundos, uma balançou a cabeça como sinal de não, nesse momento, implorei:

- Vamos lá, nao existe tal fenômeno, isso e projeção da sua mente...

Após, uma indeterminada, e, longa suplica, consegui convencer-las. Entramos no carro, seguindo a estrada lúgubre, de areias negras, ar pesado, ao determinado destino... Um lugar chamado, Vitória.

Vitória, era em seu tempo, uma vila compostas de pessoas com intenções boas, porém, inertes em seu viver. Ruinas descreviam o viver de tantos, árvores apodrecidas, revelavam a alma dos que perpetuaram sua ignorância, já os ossos, criava em cenário, a consciência daquele vilarejo.

- Esse lugar realmente assusta... Eu disse para elas!

Elas com tenção a flor da pele, na face o arrependimento, apenas, desejava voltar...

- Meninas, não precisa temer. Onde fica o lugar?

Elas apontaram a direção...

Era um prédio, com uma arquitetura moderna, mas, longe de ser bem feita, dava-se para observar, que, era revestida com vidros, plantas artificiais, e, um salão amplo parecido com a área de um mercado, onde outrora, os senhores do lugar, sentiam prazer em sufocar mentalmente seus criados, a ponto de matar a alma daqueles infelizes. Após, ter desbravado toda arquitetura, parei com elas para discutir o local, elas por sua vez, já se encontravam sem receio ou medo. Elas sentaram em algo, que, lembrava uma cadeira, com marcas de nunca ter sido forjada a conserto, eu fiquei de pé, numa banca, que, facilmente poderia ser usada para passar compras, atrás de nós, uma banqueta com papéis soltos ao vento, dando o toque final ao lugar desértico.

- Viram meninas, não existe assombração...

Terminada a frase, um frio tocou minha pele, olhei para Marci, percebi, que, ela também havia sentido, e, para ter certeza com convicção do fato, Marci, buscou o olhar de Dayse. Confirmando o desafeto, os três, tiveram a infelicidade de ver em primeira mão, algo tão tenebroso, que, o próprio inferno expulsou de seu covil, era uma bunda tão grande e flácida, cuja aparição nos cegou momentaneamente, tão clara, que, ao longe, quem o visse pensaria estar morto seguindo a luz, para no final entrar em um cofre gigantesco e fétido com o ar tão hircoso, que, ser algum sobreviveria.

Esse ser medonho, nem sequer fazia parte de qualquer livro satânico, cuja autoria nos leva a conhecer seus demônios e atributos... Não! o próprio Lúcifer, temia a aparição. Sem nome, sem linhagem, sem ao menos ter um símbolo, ele fora esquecido por Deus na itinerante criação, e, expulso do inferno por um bem maior.

Temendo por nossas almas, de vomitar o café da manhã, ou, nunca mais ter o tão divino libido, fechamos os olhos, rezamos três Ave Maria, dois Pai Nosso, um Credo e meio, além, de profetizar Biblicamente a vinda do senhor para nos fazer uma graça... O de nunca mais ter que estar de frente a essa criatura, cuja a intenção é de culminar a falta de viver daqueles que amam a vida.

Texto: Bugorflac, O Demônio Temido por Lúcifer.

Autor: Osvaldo Rocha

Data: 07.08/11/2022 às 07:00