A MAIS COBIÇADA DO HOSPÍCIO
“Olha ela ali, nossa, que rabo!” ... A psicóloga passava rebolando. Giliard se contorcia e tentava alcançar o seu pênis rapidamente antes que os enfermeiros o vissem. Se o pegassem se masturbando, passaria o resto do dia na camisa de força. “Ooolha... fica na sua, companheiro...”. – Dizia Henrique, um outro maluco de lá. – “Cai na real!! Ela nem vê a gente como pessoas nããão... Pra ela é tudo maluco... tudo doente! É só trabalho. Uma mulher como ela...”. Henrique iria continuar falando, mas os remédios fizeram efeito e ele se calou olhando pro nada e começou a babar. No dia seguinte, estavam no refeitório... apenas os dois. Ainda era cedo, faltava uma hora para a comida sair. Henrique se balançava pra frente e pra trás. A baba pingava em sua perna, seus olhos reviravam.
Giliard gargalhava segurando uma fronha de travesseiro encharcada de sangue. “Agora ela é MINHA... aqui ó! ÓÓ!!” – E então puxou, pelo cabelo... a cabeça da psicóloga, decepada com uma faca de cozinha roubada. Ele feliz da vida se gabava e gritava: “Agora ela é minha! AQUI Ó... Ó, ÓÓÓÓ!!” – Giliard beijava a cabeça se lambuzando de sangue e tocando seu pênis, com pressa, antes que os enfermeiros chegassem.
[02.01.19]