Verbal sem tempo ou modo...
Nada saber de artes tradicionais, mas de vez em chuva, desnudar sensações e sentimentos em palavras a escorrer pelos dedos, às vezes chegar a transbordar pelas faces infinitivamente.
Essa seria a maior tradução lírica de si mesma: diria coisa alguma, já que não saberia nada. Às vezes acreditaria, noutras creria. Sempre estaria, mas nunca saberia ao certo realmente, que poderia "ser" assim de futuros pretéritos...
Ficara pensando, tentara esquecer do mundo, mas nada conseguira. Amara e isso bastara pra aquele momento em que se perdera entre seus pretéritos mais que perfeitos.
Sorriu da vida que teve, que era alguma coisa entre scripts inacabados e tarefas comezinhas. Cada dia passava, pretérito perfeito, pra no dia seguinte recomeçar infinitiva…