DINHEIRO EMPRESTADO

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR

Que maravilha se não fosse uma “autorização” de crédito para tomar dinheiro emprestado com sentido duplo, por parte dos usuários do auxilio Brasil, justamente às vésperas das eleições do segundo turno.

A caneta pública tem “tinta” demais e para todos os gostos e gastos, tem a velocidade superior ao vento do imaginário popular dos usuários referidos que terão que comprometer parte do auxilio que iriam receber mensalmente para comprar cesta básica e cumprir outros compromissos pessoais e familiares mensais.

Dinheiro nunca é demais e ou de menos.

É dinheiro!...

Infelizmente se tais usuários não souberem manipular o dinheiro emprestado, durante o período comprometido de parte do já dito auxilio, todos os meses faltarão parte dos viveres na cesta básica para alimentar a si e sua prole. Se não souber o que vai fazer com o dinheiro emprestado, vai passar fome...

E até porque, ainda que por analogia à letra da música “Pecado capital”, de Paulinho da Viola:

“Dinheiro na mão é vendaval; É vendaval!; Na vida de um sonhador; De um sonhador!; Quanta gente aí se engana; E cai da cama; Com toda a ilusão que sonhou; E a grandeza se desfaz; Quando a solidão é mais; Alguém já falou...”.

E isso não é brincadeira não, é o segundo turno da eleição, que rima com dinheiro na mão, como solução da grandeza, versos a pobreza dos usuários no tabuleiro ideológico da competição em andamento visando o “voto” no resultado da eleição.

E assim é e sempre será o vendaval presumido que poderá provocar o dinheiro na mão no porto da votação e evitar o mar da solidão.

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 10/10/2022
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