Maldito Amor...
Maldito Amor...
Há muito tempo, viajando por um vilarejo, simples, tranquilo, de pessoas acolhedoras, já sentindo-me abraçado, uma notícia mudou toda rotina do lugar...
Portas e janelas fora fechada, não tinha uma alma seguer transitando pelas ruas, crianças foram obrigadas a dormir cedo... Vir-me deserto em um lugar aprazível.
A aventura corre em minhas veias, sangue, suor e pontos, são tintas que compõe o quadro da minha existência. Então, fui cutucar o motivo desse repente, descobri que se tratava de uma maldição, uma que datava do ano 2018, como um bom bisbilhoteiro que sou, procurei na biblioteca local documentos referente ao fato... Encontrei.
No ano em questão, houve um moço bonito, olhos verdes, de cor branca, cabelos castanhos, este conheceu uma garota, que, seu defeito era ter sua mãe doente...
Essa dádiva dada pelo universo se apaixonou por ele sem saber o quão seria sofrido, nos anos vindouros, entre farpas e olhares fatídico, o amor virou gostar, gostar virou solidariedade e a solidariedade a cruz a ser carregada...
Mas, esse homem apesar dos pesares, tinha um sentimento por ela verdadeiro, que, não ou nunca soube desenhar, muito menos mostar, ficando desacreditado pela própia língua.
A lenda diz:
Há cada quatro anos essa maldição percorre todo vilarejo afim de instigar, contaminar e emudecer qualquer coração felicito...
Percebi o por quê de tudo e calei-me...
Abaixo, precisamente no roda pé, deste que fora o diário da garota, estava escrito:
"Em cada quatro anos a velha maldição procurará um coração ardil e o transformar em uma terra árida, portanto neste dia mantenha sua mente no deserto das emoções e racionalize seus desejos..."
Texto: Maldito Amor
Autor: Osvaldo Rocha
Data: 07/09/2022
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