ARROGÂNCIA
Ele era muito arrogante. Até com a própria família. Orgulhava-se do seu poder econômico. Menosprezava a todos, não ajudava ninguém. Não se dando conta, de que com essa atitude estava ficando só, sem amigos, sem ninguém.
Exibia-se com seus carros de luxo. Seus carros de motor potente, só andava velozmente. Dizendo que era lixo, os carros dos seus parentes.
Mas a vida lhe deu uma lição. Sofreu um grave acidente, chocando-se com um caminhão, ficando internado na UTI, por mais de quarenta dias.
Inaugurar seu mais novo carro, era o que mais queria. Pois segundo ele dizia, tinha um motor mais potente. Mas infelizmente, não deu tempo.
Apesar de arrependido, pois queria mudar de vida, não teve tempo pra nada. O seu carro de motor potente fora então substituído, por um carro sem motor. Que o levaria vagarosamente, para a última morada. Conduzido por empregados da funerária. Pois não tinha nem amigos, nem mesmo a piedade dos seus parentes.
MORAL DA HISTÓRIA
De que vale a arrogância, o orgulho exacerbado, dinheiro, bens materiais, se para onde nós vamos, não levaremos nada disso. Somente o arrependimento. E o inevitável remorso. Por chegar do outro lado, com a bagagem vazia. Sem a recepção calorosa que os humildes encontram, ao passar pro outro lado.
Não que não podemos usufruir dos bens materiais, podemos sim. Mas com equilíbrio, sem arrogância. Sem nos envaidecermos daquilo que temos, nem daquilo que somos. Fazendo o bem, a caridade. Sem demonstração de orgulho, nem vaidade.