MEU CLONE
Certo dia, caminhando pelo Centro, veio em direção a mim uma jovem senhora sorridente, alegre e contente. Me abraçou e me beijou na face. Ainda bem que foi na face! Já pensou se fosse na boca, e algum conhecido ou conhecida apressados em julgamento visse e me denunciasse à minha digníssima esposa? Estaria feito um estrago. No mínimo a minha esposa, não me faria mais nenhum afago.
Bom, continuando a história. Essa jovem senhora, simplesmente me confundiu com outra pessoa, dizendo: A quanto tempo, Renato! Nunca mais apareceu lá no Salão. "Devia ser cabeleireira". Eu respondi calmamente, dessa maneira: Minha jovem senhora, você está enganada. Eu não sou esse tal de Renato. Meu nome é Natalicio. Ela meio que recuou. Fixamente me olhou. E envergonhada falou: Me desculpa moço! Mas você é tão ele! Mas realmente, sua voz não é a dele. Novamente pediu desculpa. Afastou-se e foi embora.
MORAL DA HISTÓRIA:
As aparências enganam. Devemos também ter o cuidado nos julgamentos apressados. Quantos clones existem por aí. Esse tal Renato, deve ser um clone meu de fato. Eu já li ou ouvi falar, que todos nós em algum lugar, temos um clone. Tomara que esse meu clone, não me cause mais confusão. E as pessoas ao me abraçarem, me olhem com mais atenção!