É ASSIM

Francisco de Paula Melo Aguiar

O ditado popular afirma a ilusão de que quem tem o poder nas mãos, tem a chave do cofre e a caneta com "tinta", assim sendo não perde a eleição .

É o imaginário popular que pode dar certo no tabuleiro eleitoral, uma vez que a massa nacional, estadual e municipal invisível fica esperando a eleição chegar para vê quem dar mais por seu voto. Infelizmente o anzol da corrupção política eleitoral tem metodologias nunca conhecidas pela Justiça Eleitoral. Uma prova disso é o próprio instituto da reeleição que é visível e constitucional. Tem alma da corrupção.

E os truques e fraudes para fazer a mágica eleitoral de resolver o problema do eleitor invisível já está lançada. A caça predatória é lembrada, está em andamento e terminará antes das urnas serem apuradas. No dia seguinte a decepção dos eleitores invisíveis antes da votação monitorada, voltaram a ser assim como antes no Quartel de Abrantes, deletados das decisões nacionais, estaduais e municipais, diante da autotraição no ato de votar por favores pagos com o dinheiro proveniente da corrupção dos balcões de negócios e negociatas das obras e serviços pagos com impostos diretos e indiretos por todos visíveis e invisíveis.

Os eleitores invisíveis são presas fáceis e quebram mais do que arroz de terceira qualidade, uma prova disso são os milhões de votos brancos, nulos e abstenções...

Os cidadãos invisíveis são acostumados em certos momentos eleitorais em comerem o arroz, a farofa e o boi...

Então, a caneta com tinta pode dar certo e pode dar errado, tudo é uma questão de escolhas na vida de quem tem e de quem nada tem, até mesmo o candidato a ser enganado por quem ele deu dinheiro para votar nele.

É assim e assim será porque tudo na vida depende da vontade humana, de escolhas...