O menino mal educado.

Era uma vez um menino muito mal educado por seus pais. Ele era uma criança muito mimada, pois seus pais faziam todas as suas vontades, estes também quase não tinham tempo para dar atenção ao seu filho, nos primeiros anos de escola o menino não queria saber de estudar, vivia perturbando seus coleguinhas na sala de aula, quando a professora chamava à atenção, o guri abria o berreiro, fazia um escândalo muito grande, ia sempre para secretaria, pois sempre estava aprontando uma confusão com algum coleguinha, vivia brigando e xingando os outros por qualquer besteira.

Ele também não gostava de tomar banho, seu odor era uma nhaca pura, o cheiro de suor vencido ia longe, além disso tinha uma imensa satisfação em chamar atenção com arrotos e peidos bem altos, não dava nem para disfarçar, o cheiro de pum era terrível!

Não queria saber de nada, suas notas eram muitos baixas, vivia repetindo de ano, assim foi crescendo e se tornando cada vez mais indisciplinado, de tal modo que chegou a agredir um professor em sala de aula. Apesar da grande repercussão, pouco se fez, uma simples expulsão não resolveu o problema.

Já na sua adolescência começou a beber e criar mais confusões ainda, além disso os conflitos e discussões com os seus pais foram cada vez mais aumentando, era uma situação muito difícil, qualquer contrariedade era motivo para quebrar as coisas que seus pais compravam com bastante sacrifício. Ninguém mais o suportava, seus pais não tiveram outra saída, também achava que sair para procurar um psicólogo não resolveria uma mudança de comportamento, e reagindo com fúria seu pai botou para fora de casa, desesperada sua mãe não sabia o que fazer.

Sem muitas opções, inclinou cada vez mais para o mal, passou a furtar e de roubo em roubo, passou a assaltar com as mãos armadas, só pensava na vadiagem e bandidagem, se tornando um ser cruel foi para o tráfico, matando muita gente, não abaixava sua cabeça para ninguém, logo, logo ficou bastante famoso, um dia saiu na capa de jornal que o bandido mais procurado pela polícia já não existia mais.