Ela tinha uma máquina do tempo… Mas tudo o que fazia era caçar as pessoas que odiava... uma por uma, por diversas vezes e infinitas horas. Arrancava suas cabeças, arrancava seus órgãos, escutava seus gritos, repetia a tortura, e então... voltava no tempo – somente por alguns minutos ou segundos – e fazia tudo outra vez acrescentando novidades e requintes cruéis… de novo e de novo e de novo. E antes que a culpa chegasse… entrava sorridente na capsula futurista e flutuante que vencia o Tempo-espaço, trapaceando Deus e qualquer outro tipo de "justiça vigente". Dia após dia [que ao mesmo tempo: Eram dia-nenhum] ela repetia sua jornada revivendo sua vingança jurada... totalmente convicta de que era para "coisas assim" que as máquinas do tempo tinham sido inventadas".

 

Henrique Britto
Enviado por Henrique Britto em 24/04/2022
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