Ela permitiu que a ame como um desses teus demônio que tu prendes em tua alma agitada de sonhos pela metade e ansiedade por futuros... Sim. Ela permitiu e concedeu a ti toda posse e poder de fazer o que esse desejo que perturba ambos deixar de ser uma meta e virar um fato, algo profundo e visceral que consome essas duas a alma e deixa te inquieto e a faz tantas vezes, te odiar um ódio de um desejo bom se é que isso é possível, ou se ambos, inventaram essa história que fica girando na cabeça e tentando compreender de onde tudo isso vêm e como isso começou...

É verdade que todas as vezes que tu amarras teus cachos másculos no alto de sua cabeça e com a barba bagunçada ela te observa de olhar perdido para nada como que tentando lembrar a ultima vez que o mundo se encheu de ti e lhe permitiu êxtases...

- Ela contou-me da história de Sansão e Dalila que lhe associou ao ser encantado, que na fúria do ciúme perdeu-se o encanto e não a beleza, e acho que foi mais ou menos assim: 
(...) Esses cachos? Sensualidade de Sansão que penetrava Dalila devorando-a  até o fim do dia e o raiar do novo... E tomada pelo ciúme, Dalila corta os cachos e faz de Sansão um homem comum e ainda assim, de beleza exótica única. (...) - A verdade é que adoro as conversas aleatórias dessas duas pessoas, tão diferentes, tão distantes na vida e tão cheios de um pulsar em comum:
LIBERDADE DE VIVER E IR E DE VIR E DE PARTIR E DE CHEGAR.

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                                                                      ... essa história têm inspirações que não param por aqui...

continua...