N A R D A

   Pela janela aberta entrava a luz da lua, deitado na cama sentia a brisa refrescante acariciar meu corpo nu. Uma garrafa de vinho 'Santa Felicidade' era minha companhia, alguns petiscos e uma música suave na pequena caixa de som na cabeceira. Eu viajava no tempo, nas lembranças de Narda, uma antiga namorada que me trocou por outro, isso faz mais ou menos um ano, mas ela nunca me saiu da cabeça, sempre eu alimentava a esperança dela deixar o rapaz com quem se uniu e voltar para mim. Mais uma dose do saboroso vinho, o que mais aprecio, não estou conseguindo viver sem ele, sorvo com bastante freqüência desde que perdi a namorada ingrata, mas não tenho raiva dela, ainda a amo, imagino todas as noites a lacuna dessa cama ser preenchida por ela, por Narda, com aquele seu corpo escultural que tanto satisfez os meus instintos, eu a possuía quase todas as noites, era uma volúpia impressionante de minha parte, ela nem tanto, apenas se deixava ser penetrada e eu percebia que seu pensamento estava longe. Éramos felizes até o momento em que aquele desgramado roubou ela de mim. Na última vez que transamos ela se mostrou inquieta, pensativa e sem pronunciar uma única palavra durante o ato sexual. Também eu estava muito preocupado com o vinho, ele me dava uma certa potência, um certo desejo extra para encarar com muito tesão a sua vagina bem lubrificada, o que facilitava a penetração. Os seus "ais" nessa noite eu não escutei, talvez ela tenha chegado ao limite por conta do meu modo de possuí-la. Também nessa noite ela não quiz o vinho que também bebia comigo.

   A lua estava lá, linda como minha ex, me contemplando sem roupa, tal qual Narda fazia. Na cama meu pensamento se concentrou nela, eu já ia na segunda garrafa do 'Santa Felicidade' e a cabeça já começava a rodar, o que me fez dar um tempo na doce bebida. Chamei por Narda, queria vê-la como via a lua lá no céu, queria tê-la nesse momento ali perto de mim, queria transar com ela e sentir o cheiro da sua vagina lubrificada, o que me deixava louco de tesão. Eu já pensava em fechar a janela e dormir sossegado, mas escutei um ruído como se alguém chegasse. E chegou mesmo. Era Narda, a minha amada, ela esbanjava um sorriso cativante e em poucos minutos se despiu e se aproximou de mim como a me provocar. Meu membro enrigeceu e eu a fiz deitar do meu lado, senti uma grande felicidade, afinal ela queria transar comigo. Acariciei seu corpo e suguei seus lindos mamilos. Que maravilha! Depois de alguns minutos a penetrei e gozei abundantemente, estava então realizado pelo menos nessa noite. Ela sorria e me abraçava. Adormeci como uma criança depois de uma cantiga de ninar. No dia seguinte acordei só, procurei Narda e não encontrei, fiquei na dúvida se ela realmente veio e transou comigo. Mas a noite garanto que foi relaxante.

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 15/11/2021
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