PAIXÃO DESCONTROLADA

   Deixei o apartamento de Lídia um pouco chateado, tentava de todo jeito esquecê-la, mas não encontrava uma maneira disso acontecer, aliás nem sei o que fui fazer lá, algo me levou para os seus braços, eu sentia desejo apenas quando estávamos na cama, nos amávamos com muita intensidade, penetrava-a uma, duas vezes, o tesão era insaciável, mas quando saía dali tudo mudava e eu até sentia uma certa raiva dela. Não passava dois dias e lá estava eu em sua cama para mais uma transa maravilhosa, dosada de uma aparentemente paixão, tão louca que eu nem conseguia respirar direito, praticamente não conversávamos muito na sala ou no terraço, nosso tempo era totalmente no quarto, ela era insaciável e isso de certa forma me prendia a ela e eu não sei exatamente o porque. Tento fugir dessa rotina mas não consigo.

   Eu a conheci quando fui com minha esposa Ana a um jantar de confraternização da empresa onde trabalho, através de uma colega fui apresentado a Lídia, a partir daí notei o seu olhar malicioso, depois disso ela afastou-se e foi para sua mesa, porém de vez em quando passava por trás da minha cadeira e propositadamente roçava o braço em minhas costas e fingia ser acidental, fato que minha mulher não chegou a notar. Num momento em que fui ao sanitário ela lá estava a me aguardar. Eu disse que precisava ir ao banheiro, mas ela ficou me aguardando. Na saída ela me puxou para um canto reservado e pediu para conversarmos um pouco. Meio assustado e temeroso aceitei, ela me abraçou e estranhamente surgiu então um desejo inesperado de possuí-la, o que no momento era impossível, pois Ana me aguardava na mesa, para onde voltei imediatamente, sem antes lhe dar uns amassos e uns beijos ardentes. Foi a minha perdição, fiquei com o pensamento nessa mulher o tempo todo que aparentemente não me deu mais trabalho nessa noite.

   Chegando em casa já pela madrugada com a esposa tentei um contato íntimo com Ana, estava tenso e cheio de tesão, nada melhor do que uma transa para aliviar o desejo, mas ela se mostrou cansada e pediu para dormir. Fiquei na mão, porém fui ao banho antes de dormir e me masturbei pensando nessa mulher que me tirou a paz durante o jantar. Pense numa gozada gostosa que nunca tinha sentido antes! Fui dormir satisfeito. Na manhã ao despertar aquele desejo aflorou novamente, Ana dormia como um anjinho, não quiz incomodá-la, e novamente lá vou eu ao banheiro para mais um ato de masturbação.

   Decidi então que devia procurar Lídia. Através da minha amiga de trabalho consegui o endereço e lá cheguei. Contei o ocorrido e foi aí que tudo começou, parecia até que ela já me esperava e fomos direto para a cama, lembrando que o convite foi dela. Transamos durante toda a manhã, era uma atrás da outra, o que me deixou praticamente arrasado fisicamente. Agora tento fazê-la compreender sobre essa minha ação de infidelidade pela qual estou passando mas se torna inútil, ela ameaça contar a minha esposa e me chantageia com isso.

  

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 14/11/2021
Reeditado em 14/11/2021
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