A estatueta de Afrodite

A estatueta de Afrodite

Tinha uns 40 centímetros e era feita de ouro. Estava caída no meio da terra seca entre os dois. Bran tinha um pistola automática guardada no coldre de ombro e olhava com raiva para o homem em sua frente.

Ouça, nanico, você não vai pegar essa belezura! Ela é minha e vai render um bom dinheiro!!

O homem tinha 1,65m os ombros relaxados, os braços caídos ao longo do corpo, tinha bigodes longos e finos. A boina caída sobre olhos cinzentos protegendo- os do sol. Um cinturão cheio de balas com um revolver Colt Navy 1851 personalizado guardado no coldre. Era especialista em armas de fogo e gostava dos clássicos. Sorriu para Bran.

Você roubou essa bela peça, Bran e isso me deu total liberdade para roubar de você! Ela vale milhões de dólares. Vou gastar uma parte com um bom champagne e beberei em sua homenagem.

Bran caminhou para frente se afastando das pilastras doas ruínas do antigo templo. Respirou fundo.

Que tal, fazermos um acordo?

Pegou o isqueiro e levou a mão até o bolso onde estava o cigarro, próximo da pistola. Tirou o maço.

De repente, veloz ele largou o maço ao mesmo tempo em que pegava ola pistola e disparava contra o homem.

Charva estava acostumado com botes de cascavéis. Rolou para a frente, sentiu o ombro esquerdo queimar, sacou o Colt e fez dois disparos. Uma bala entrou no olho direito e a outra cortou a orelha de Bran.

O silêncio tomou conta das ruínas do templo.

No dia seguinte quando a velha sacerdotisa do templo de Afrodite acordou e viu a estatueta, que fora roubada há 3 anos, arribuiu a deusa o milagre. Eram poucos seguidores da deusa nesse mundo moderno. Não podiam perder a fé.

Charva almoçava uma deliciosa carne de carneiro e bebia vinho tinto num bem numa aconchegante varanda de um restaurante no norte da Grécia.

Deveria ter vendido aquela bela estatueta...talvez agora eu eu poderia estar num belo Iate cheio de mulheres e uma boa garrafa de vinho. Pensou.

Mas olhou para o céu azul e solta uma risada, que assustou alguns clientes e todos olharam para ele sem entender.

Meu negócio é os céus. Nasci para voar. Ainda mais nesse céu azul! Deixou o mar para os peixes!

E terminou o pensamento e o almoçou com bebendo todo o vinho.

Wesley Curumim
Enviado por Wesley Curumim em 28/09/2021
Código do texto: T7352039
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