Um vôo dos diabos
Foi um voou dos diabos!!
Ele socou o painel e os ponteiros de combustível voltaram a funcionar. O charuto cohiba no canto da boca, agarrou com firmeza o manche do De Halland DHC2 Beaver. O Hidroavião chacoalhava entre as nuvens da tempestade.
Diabos de tempo maluco!! Xingou alto. A tempestade havia lhe pegado no meuo do caminho, raios e trovões cortavam as nuvens. Tivera sorte em um dos raios não acertar o hidroavião e causar uma pane.
Que se foda com tudo isso. Essa tempestade não vai me pegar, ainda preciso gastar todo o dinheiro que ganhei!! Empurrou o manche para frente e o avião desceu saindo daquela tempestade. Um raio acertou a asa e o hidro avião caiu.
Por todos os demônio do inferno!! Isso é que não!! Puxou o manche para trás numa manobra desesperada. Não sobreviveu a guerra para morrer ali!!!
A manobra foi perfeita. O hidroavião fez um "U" no ar e recuperou a estabilidade.
Charva pouso na praia. O Hidroavião ficou ali boiando perto dos barcos. Estava vivo e com um bom dinheiro pra gastar.
Ele olhou do deck para o céu. A tempestade estava vindo . Sorriu.
Bateu na porta. Esperou. Melinda abriu a porta. O olhou espantada.
Charva agarrou sua cintura e a beijou demoradamente. Sua lingua invadiu sua boca e a procura da língua dela. Surpresa, Melinda demorou a corresponder o beijo. Era mais alta e tinha mais corpo que Charva.
O que há com você, querido? Está louco?
Scusi, mia bella!! Venha comigo. Vamos para a taverna de Gennaro. Comeremos uma boa lagosta assada com caldo de peixe e tomaremos um maravilhos champagne Krug!! Vamos dinheiro e vida são passageiros precisamos comemorar.
Melinda sorriu, pegou a bolsa e saiu com ele.
Sua aventura rendeu frutos não é, meu charmoso italiano.
Ele sorriu adorava quando ela o chamava de "meu"
Um bom dinheiro, mia bella. O suficiente para comermos como rei e te tratar como a bela rainha que tu é!!
Vamos não deixemos o champagne esquentar!!
Saíram de mãos dadas, parando em cada esquina trocando beijos quentes.
Wesley R. Curumim