Uma viagem

Ele dirigia o ônibus pela estrada. Ao seu a jovem professora Belinda, conversando animadamente sobre livros logo atrás professor Luís e a professora Dora e os alunos da turma 702. Jovens de 13 e 14 anos. Deixaram Diamantina e seguiam rumo a São Sebastião do Vale Dourado. O professor Luís vinha conversando, e contanto histórias sobre as fazendas históricas e os museus visitados na cidade. Todos estavam animados.

Ele avistou a parada, com cuidado trocou de faixa na estrada e seguiu até estacionar o ônibus na parada. Assim qie abriu as portas todos sairam e foram para a cantina lanchar. Assim qie ficou sozinho ele checou o motor, o nível de gasolina e os pneus. Tudo certo. Só então foi esticar as pernas. Foi ao banheiro e na volta para a cantina. Pediu uma coxinha com ima xícara de café com leite. Comeu sem pressa e saboreou o café com leite. Não queria almocar as pressas, o salgado foi a melhor opção. Pediu mais uma coxinha para a viagem e saiu de lá. Caminhou um pouco se afastando da parada. Encostou na pilastras e acendeu um cigarro.

Já havia pensado em largar a vida de traficante. Ganhava bastante dinheiro estava rico. Mas não tinha liberdade. Estava preso aos seus cliente e seus cliente preso a ele. Depois da sua morte, tudo mudou. Podia viajar pas Londres, Roma, Tóquio ou Los Angeles. Então por quê estava ali? Dirigindo um ônibus cheio de adolescentes?

Oi te atrapalho?

Ele saiu dos seus devabeios e se virou, era Belinda se aproximando. Sorriu para ela

Oi, claro que não fique a vontade. Ele fumou o cigarro pela última vez e jogou fora o restante.

Não precisava se incomodar. Eu sai da cantina e te vi aqui de longe...ela sorria, falava de um jeito tímido... está cansado?

Só estava pensando em outra vida...to acostumado com viagens. Gosto de estar na estrada- ele olhou para cima- e no céu também.

Não me diga que você...ela estava interessada ainda mais nele.

Sim, eu pilotava monomotores para uma empresa de transporte particular.

Ela se aproximou, apoiou na parede ao lado dele e ficaram juntos os braços ao longo do corpo bem próximos um do outro.

Deve ser chato pra você. De piloto, a motorista de um ônibus cheio de alunos de 14 anos...

Ele riu com graça. Disse bem humorado

Que nada! Eu gosto, é uma viagem bem animada. Além do mais é otimo... conhecer novas pessoas...a última frase saiu olhando Belinda nos olhos, seus dedos roçando nas mãos dela. Ela segurou com leveza seus dedos. Ambos sentiram vontade do beijo. Mas não era momento. Droga, ele pensou.

Belinda apertou sua mão seus braços estavam juntos agora. Uma pena...ela sussurrou.

Sim, mas sempre temos o depois...ele disse

Claro...o depois...vamos?

Voltaram para o ônibus. 20 minutos depois deixavam a parada e seguiam para São Sebastião do Vale Dourado.