INCENDIO

BOM OU NÃO... INCÊNDIO...!!

A coisa de uns dois a tres dias, uma loja comercial... uma loja de biscoitos – atestando a decadência generalizada da cidade, no caso em um bairro considerado como um dos mais importantes e antigo dos subúrbios desta cidade, a loja fica porém, ao lado de uma TERMAS – pegou fogo. Senão é decadente, tanto a localização como uma moça como Andréa trabalhar naquele lugar, dizem que veio do sul e estava ali por um acidente, erro de conduta, uma cilada que armaram para ela. Quanto mais o tempo passava, mais visível na mente de Wescley ficava o absurdo do bairro em que nascera, e em sua mente, como um lugar daqueles que nem a tanto tempo era até mais bem apresentável, em tão pouco tornarasse (ate em aspecto) a um desses puteiros de Bel for Roxo, um desses antros de escórias da pior espécie – o que uma moça que a uns anos poderia se julgar como princesa, estaria a trabalhar, e logo ali... E Wescley que em circunstancias sociais constatava perplexo que apesar das tentativas para resolver seus problemas, perpetuava-se também aos limítrofes do absurdo, e isto muito mais a seu deredor que intimamente que por histórico ou coisas da alma que se aprende, seja por sofrimento ou psicologizações urbanas, que sem comentarios muito a contragosto da maioria, e que a décadas já o fazia (desde quando se vira a primeira vez em situação social difícil, aos olhos dos demais) aprendendo a partir daí a custas suas e não sem muitas perdas pessoais, a não dar atenção ao que denomina hoje, como: “consensos da decadencia circundante ou dos derrotados de pior espécie”, eufemisticamente e tanto muito pelos motivos pessoais desses derrotados, aí sim pelo óbvio dos oportunismos consensuais da decadência – talves entendam no decorrer destas linhas. Entretanto estes meandros é tanto mais beligerante as almas e psiques das reais vítimas que a estes oportunistas, escórias já e talves por condição. Estas situações o fizeram a décadas uma espécie de simpatizante da causa de algumas vítimas sociais, como as ditas: “garotas de programa” - que em simplicidade nada mais eram que almas livres, e por isso mesmo em uma cidade urbana, com as características inerentes a esta e tambem, uma cidade hoje circundada por crimes e criminosos, não encontravam a menor insinuação de deboche (nada mais que artimanhas da escória) ou situação difícil (criaçoes para manter em erro, da própria escória) e ciladas é o que não faltavam a todos e tantos, para conseguirem seus intentos, tão vis quanto baixos. Diga-se que há garotas e garotas – e se de programas, algumas tem mais sorte em como se dedicam e/ou foram aliciadas a este meio, creio hoje nas circunstancias atuais que a maioria ao contrario de algum tempo, involuntariamente e já com ardis de ameças ligadas as hordas do crime. E se vê em maiorias na cidade dos tipos machistas, como sempre (e reitero em momentos sociais de decadência social no quesito humano) em uma cidade de crimes ou criminosa, vêem moças de beleza mais a vista, principalmente e só como: “pedaços de carne” a revelia ou quase, do que nelas incomoda a estes – relativo a suas almas livres que o são – e como incomoda essa caracteristica d'algumas almas femininas, reitero: em tempos de decadencia social, mais ainda. Como esta crônica é para ser veloz, determe-ei apenas no fato e em algumas peculiaridades, principalmente ao já amaldiçoado Wescley... uma dessas amaldiçoaçoes tanto interesseiras como irracionais na confusão urbana e contemporânea e que Wescley vinha aprendendo no decorrer de sua vida, a custas tão duras como onerosas, a transformar em algo melhor que as próprias maldiçoes já tão irracionais quanto abjetas. Maldiçoes que anunciavam ou ensejavam, chegando a faze-lo ver o absurdo do irracionalismo que poderia tomar a qualquer um que pensasse só um pouco a realidade dos dias no imenso contigente social desta cidade – das opiniões irracionais da maldição do que chamavam: “desajuste”, na verdade nada mais que hipocrisia interesseira, e a escoria tão venal – porém menos tanto a Wescley(s) – Já não enlouqueceria mais ao subjugo popular ao que em esfriamento já era dia a dia mais, seu próprio sangue a revelia dos consensos que dizem existir na preconceitologia geral. E mesmo sem provas já podia dizer sobre frases feitas que ouvia a umas quase tres decadas atras em circulos de rua, seja à sua adolescência:-não importa... se o coração tá batendo, tá valendo... (referente a meninas incautas de ate doze aninhos) - ..estupra mas não mata...(ate um tempo, uma das mais crueis... já quase tornandosse consensual em órgãos que monitora estupros na cidade) -...criar essa criança (referindo-se a pequenas com problemas em casa, ou mesmo psicológicos..) - Essa corja na verdade, são todo tipo de especialistas (as vezes a vida inteira) em que a escória se habilita a competir por toda a vida, angariando o que alguns políticos tambem se beneficiam em festinhas particulares em outro teor social – transformando moças de almas livres em putas, mais das vezes de inferninhos que elas mesmas talves nunca se imaginassem e ainda há uns que ostentam a bandeira nacional com o discurso de que são patriotas, defendendo entidades contrárias ao trafico internacional de mulheres para serviços escusos no exterior... a bem da verdade das mentiras, qual o real consenso em termos de usofruto dos prazeres da carne quanto a alma feminina, quando valores tão cruciais como colocados em paliativos e quase sempre, valores estes caros a elas, são o sintoma do crescimento de uma naçao, enriquecendo a custas de “alguma” degeneração humana... enfim, alegam em discursos mesmo que timidos, não querer ver a beleza nacional serem objetos do trafico internacional de proeminentes beldades. E assim sem saber ao certo quem ou que Andrea é ou era aquela de fato, cujo folder promocional de algum tempo, já rasgara – talves ainda estivesse no HD de seu computador, uma imagem de uns 8 meses atras... mas estaria igual ainda (não só em carne e osso...) - e como dizer do que via costumeiramente ao seu deredor de uns meses a menos para cá... eles entrando e saindo da TERMAS (ouvira mesmo alguns boatos que alguém que não gostava, patrocinava aquele inferninho..). E se a luz vermelha da janela, sempre vazia do recinto era profética como o silêncio, tão incomôdo como se a crimes intimos consentidos pela sociedade... de certo um vermelho fogo como aquele e assim como Wescley já um tanto frio no seu dia a dia, por consequencias e derivações tambem da dor, um pouco ao que aqui já foi dito, mas talves como já não poderia... Wescley ouvira na rádio cedo do dia, a locutora notificar um incendio na loja de biscoitos, contígua ao puteirinho na rua de nome com maio como sufixo (uma outra coincidencia, se pode dizer assim, com outras moças de teor bem dramático) – mas não falaram de vítimas. Neste mesmo dia ou antes, Wescley mais uma vez em situaçao inusitada quanto absurda vira reflexos dos boatos sobre quem patrocinava tal inferninho e outras coisas ligadas ao crime, e até que tal espectro da própria escoria que tentatava aparentar, muito mais a Wescley(s) não pertenceria, bem... o sujeito era inclusive pastor de igrejas protestantes e se pensar bem: vê se n ao pode ser de interesse de um pastor nestes dias criar situações para em futuro a ele na sua hipotese biblica, ter mais fieis em sua congregação... bem doentio como muitos adeptos de algumas religioes o são – corrompe-se o que pode: carne e alma se puder e depois ou se joga a frente da pregação ou até tras o convertido(a) para usofruto próprio em sua casa, não é assim que latifundiários das pregaçoes podem agir a revelia do que aparentam em programinhas de TV – eles chamam a isso: “a locura da palavra..”. ..então sem saber que Andréa ou qual Andrea era aquela, ou mesmo se era a Andrea – doeu no seu coração já frio ver de longe bombeiros e guarda municipal, assim como ele como sempre tambem em situaçao absurda diante seus padroes, muito mais de ser e estar que de comportamento, diante circunstancias cotidianas – perguntar o que... como... como poderia identificar Andrea, se era ela que trabalha ou trabalharia ali... - E retirou-se sombrio, como já era por contingencias dúbias, sem aproximar-se, apenas viu o que procurava em uma loja próxima, alguns metros anteriores: o preço de uma bolsa tamanho G.G. De viagens, pois como sempre, não tinha o suficiente, mesmo em época de crescimento economico, para adquirir bagagens ideais (tinha na mente já algum tempo a ideia de sair da cidade) – e conjecturou quando conseguiu retornar para casa, também como sempre a pé... e àquele tráfego violento, como ele tambem já o era por tantos caminhares, já tanto voluntarios como ate viciosos, porem confuso entre suas inusitadas necessidades entre o tráfego urbano. Nem se apercebia ao natural dos aspectos nas faces, o assombro que causava ao andar por todo o tráfego, vezes distancias inacreditáveis a uma pessoa como ele e outras peculiaridades para ele, e principalmente por sua solidão, nada demais a ele – como problemas sociais ao tráfego (que se sabem, ultrapassam, para não saber.... um comando, quem sabera...) os quais estava a tornarsse, o que escorias diz profetizar contumás, doentia (assim como criam putas na cidade, tentam afundar os Wescley(s) de todo lugar em que posssam passar (tambem gostam de se aperfeiçoar a passar a vida assim... a revelia ou quase de programas de candidaturas na TV..). - Enfim, seria a Andrea, causadora do incêndio.... seria a Andrea do folder... seria alguém que realmente já conhecera.... - Lembrou de antigas cartas com relatos e confidencias.... recortes de revistas e jornais de pouco mais de decada.... que ainda conservava consigo. Não chegou a nenhuma conclusão plausivel de razão, seja mesmo a sua própria situaçao (como sempre...) - E não aquecia de forma alguma, por demais seu próprio coração, apenas uma dor amornada (falta de termo) em decorrencia do tempo e pela idade (que fato se faz a todos... vivos...) - e estando em condições limitrofes que seu simples passar à porta das TERMAS (também censurada pela faixa amarela da defesa civil) poderia causar na cabeça com belos e longos cabelos, e então o maior desajuste hipócrita da canalha) – loiríssimos. Como conter a intensidade do frio e equilibrar a dor sua e de tantas (sendo resfriada ou esquecida ao correr de anos... com tanto descaso de sofrimentos, talves já tardios...) outras Andréas, Valérias, Anas... e cores são as verdes, amarelos, brancos e azuis. Então a noite ao que a lua realmente parecia uivar em autenticidade, mas com um uivo doentio, desonesto... pensou: quem serão realmente as estrelas de nossa bandeira tão desbotada, brasileira.... Auguste Contê, não contaria ao sugerir a bandeira nacional, a perspectiva do abismo que algum dia haveria de possibilidades, ocorrer. Mesmo que talves já prenunciasse, eram outros tempos... outro povo, mandatos, conjunturas... outras vítimas... seria diferente mesmo... ou apenas o estilo dos escritos....

Wanderlei R Queiroz Jr

B. Frozen

11-09-2011

obs. Qualquer semelhança com fatos reais, pernóstico é... mas pode não ser mera coincidencia... e o autor, se diz avariado... mas vivo no Rio!! (ainda, no RJ)