Crônicas Universais de Eustáquio. - "A mulher, mãe da graça"
Crônicas Universais de Eustáquio.
"A mulher, mãe da graça"
Uma mulher tão linda, como Eustáquio nunca viu. Formosa como o amanhecer e misteriosamente estava resplandecente como que revestida fosse da luz do sol.
Está mulher caminhou em sua direção, temível com se estivesse em formação de batalha, falou: - Eustáquio. - Sim. - respondeu: - Eu venho em nome do meu filho, ele deseja muito conversar com você.
Eustáquio estranhou, uma mulher como aquela não seria tão facilmente esquecida. - Perdão, Quem seria a senhora?
- Eu sou a mãe da graça, meu filho quer falar com você, ele te aguarda naquela sala.
A mulher apontava para a sacristia.
Creio que não conheço o teu filho, deve ser algum engano.
Fez uma leve expressão de descontentamento com a boca: - Infelizmente é uma verdade, você não conhece o meu filho como deveria, não ainda. Mas será por pouco tempo, assim espero. Apenas seja humilde e faça tudo o que ele pedir da melhor forma que puder. - Voltou a apontar para a sacristia: - Se for da tua vontade vá até lá, ele está te esperando.
Eustáquio olhou e seu coração desejou ir até lá ver quem era. Ao entrar a sala estava vazia.
Ha, ha, engraçado, só tem eu aqui. - Saiu da sala dizendo: - Acho que a senhora… - Porém interrompeu a fala, já não havia ninguém na igreja, voltou o olhar para dentro da sacristia com a impressão que havia deixado algo passar despercebido pelos olhos.
Em um pequeno recipiente, sobre a mesa, olhou para dentro e lá estava, a hóstia consagrada que deveria ser entregue aos enfermos. Tudo bem, isso é estranho, pensou. Ajoelhe-se, sentiu que era o devido a ser feito, mas preferiu sair dali.
Pelas mãos de PregVir.