Viver como experiência coletiva

Não é bem sua culpa não saber, na verdade não há como saber, mas acho importante que você saiba.

Vez ou outra garanto que você se pega pensando o porque de você ser você, ou se surpreende momentâneamente por ocupar o corpo que ocupa, estar no lugar em que está, é quase que um reflexo espôntaneo que logo verte em certeza e você se ancora no que está posto na realidade.

As vezes sensações de deja vu ou até mesmo alguns sonhos com lugares desconhecidos, pessoas desconhecidas, épocas antigas, invadem nossa mente, e nos questionamos por que acontecem?

Em diversas culturas o ciclo do nascimento, vida e morte é retratado, algumas com possível ressurreição, outras com vida eterna, encontro com deuses ou com outros que também se foram.

Não há um consenso é fato. O único consenso é de que sempre haverá nascimento e morte.

No entanto,

A verdade é que a experiência de vida humana é uma experiência coletiva, não inteiramente cíclica, mas dinâmica.

Não apenas coletiva no trato entre pessoas, mas de forma interna.

Como assim interna? Deve ser o questionamento.

Por diversas vezes na vida trocamos de corpo, a alma não apenas assume a carcaça de carne que nos move, como também absorve memórias e sentimentos que o proprietário detém, pois são típicamente fruto do cérebro pertencente aquele corpo, criando a falsa ideia de que a alma sempre pertenceu àquele mesmo local.

E por muitas vezes o prazo de validade da alma que ocupa o corpo se esgota e há um falecimento do receptaculo que este ocupa mesmo que seja jovem.

Qual o sentido disso? Compartilhar as múltiplas experiências de existência de vida humana no sentido de estabelecer uma melhor forma de evolução constante.

Para quê ou para onde evoluir? Não sei. Apenas espero que estas informações não sejam apagadas na minha e na sua próxima troca.

Rangel Paiva
Enviado por Rangel Paiva em 12/04/2021
Código do texto: T7230417
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