SOLIDÃO
Isabelle, num fim de tarde, sentada em uma rede, questiona-se:
– Qual a precisa origem da solidão? Brota inesperadamente, não de um querer. Costuma ser obscura e sem grandes explicações.
A ela, às vezes, vem de uma experiência emocionante e gostosa; noutras, de situações assustadoras e inquietantes.
Essa pergunta tem povoado sua alma e seus pensamentos. Inúmeras são as interrogações que a atormentam. Nenhuma resposta aos seus anseios.
Insegura, emoções digladiam-se. Nada se encaixa! De incertezas e dores não quer mais viver. Quer luzes a guiar seus caminhos. Vento desconhecido sopra estonteante ao seu sentir.
Acredita que, à beira mar, delinearia definições à solidão. As agruras são muitas. Precisa fortalecer-se.
Isabelle tem suas reflexões interrompidas, ao ouvir seu nome. Miguel, um pescador amigo da família, preocupado em vê-la só, longe de tudo e de todos, antes de recolher-se a sua casa, passa para ver se não precisa de algo.
Miguel, ao ver Isabelle escrevendo em um caderno, diz:
– Pensar é como manusear as páginas de um livro. Cada palavra escrita em uma folha, boa ou ruim, além de estar a guardar muito de nós, faz-nos companhia. Nunca nos deixa sós!
Isabelle, boquiaberta, fala:
– Amigo querido, ainda que tenhamos convivido muitos e muitos anos, somente agora, percebi a grandeza de sua alma. Eu, aqui, perdida em devaneios, e o senhor, cheio de carinho e amor, traz-me paz interior e dá-me as respostas que meu coração estava a procurar. Muito obrigada!
Isabelle, num fim de tarde, sentada em uma rede, questiona-se:
– Qual a precisa origem da solidão? Brota inesperadamente, não de um querer. Costuma ser obscura e sem grandes explicações.
A ela, às vezes, vem de uma experiência emocionante e gostosa; noutras, de situações assustadoras e inquietantes.
Essa pergunta tem povoado sua alma e seus pensamentos. Inúmeras são as interrogações que a atormentam. Nenhuma resposta aos seus anseios.
Insegura, emoções digladiam-se. Nada se encaixa! De incertezas e dores não quer mais viver. Quer luzes a guiar seus caminhos. Vento desconhecido sopra estonteante ao seu sentir.
Acredita que, à beira mar, delinearia definições à solidão. As agruras são muitas. Precisa fortalecer-se.
Isabelle tem suas reflexões interrompidas, ao ouvir seu nome. Miguel, um pescador amigo da família, preocupado em vê-la só, longe de tudo e de todos, antes de recolher-se a sua casa, passa para ver se não precisa de algo.
Miguel, ao ver Isabelle escrevendo em um caderno, diz:
– Pensar é como manusear as páginas de um livro. Cada palavra escrita em uma folha, boa ou ruim, além de estar a guardar muito de nós, faz-nos companhia. Nunca nos deixa sós!
Isabelle, boquiaberta, fala:
– Amigo querido, ainda que tenhamos convivido muitos e muitos anos, somente agora, percebi a grandeza de sua alma. Eu, aqui, perdida em devaneios, e o senhor, cheio de carinho e amor, traz-me paz interior e dá-me as respostas que meu coração estava a procurar. Muito obrigada!