E HÁ DE SE PERGUNTAR... (BVIW)
Mandaram-me sair de casa e procurar a ponte azul. A ponte encontrei, só que não era azul, e nem a do rio Kwai, mas do rio Potengi, que banha a minha cidade. Encostei-me à balaustrada e dei asas a minha imaginação e fui tomada pelo espírito de Montesquieu, quando escreveu “Cartas Persas” e desejei também partir para um estudo filosófico-social das potencialidades do homem em contraposição com as instituições criadas e impostas por alguns , onde eu pudesse exaltar os valores individuais que gritam por liberdade, mas que se encontram sob a opressão do sistema. Mas qual o quê, cadê fôlego? Fico cá com as minhas ideias anarquistas, não como doutrina ou religião, com coerção e não com a ausência de ordem ,apenas sonhando com organizações libertarias, com solidariedade entre os homens, sem gurus políticos ou religiosos.
Mas também, sei lá o que sei sobre as minhas convicções, sobre as minhas certezas...? Não teria razão o Paul Valéry quando afirmou que todo homem tem em si um ditador e um anarquista?
...E caio eu, mais uma vez, no tal de só sei que nada sei.
Em se falando de anarquista, lembrei do Marques de Maricá, que deixou dito: “O anarquista maldiz de todos os governos de que não partilha as vantagens”.
E há de se perguntar: são só os anarquistas que reclamam?
Mandaram-me sair de casa e procurar a ponte azul. A ponte encontrei, só que não era azul, e nem a do rio Kwai, mas do rio Potengi, que banha a minha cidade. Encostei-me à balaustrada e dei asas a minha imaginação e fui tomada pelo espírito de Montesquieu, quando escreveu “Cartas Persas” e desejei também partir para um estudo filosófico-social das potencialidades do homem em contraposição com as instituições criadas e impostas por alguns , onde eu pudesse exaltar os valores individuais que gritam por liberdade, mas que se encontram sob a opressão do sistema. Mas qual o quê, cadê fôlego? Fico cá com as minhas ideias anarquistas, não como doutrina ou religião, com coerção e não com a ausência de ordem ,apenas sonhando com organizações libertarias, com solidariedade entre os homens, sem gurus políticos ou religiosos.
Mas também, sei lá o que sei sobre as minhas convicções, sobre as minhas certezas...? Não teria razão o Paul Valéry quando afirmou que todo homem tem em si um ditador e um anarquista?
...E caio eu, mais uma vez, no tal de só sei que nada sei.
Em se falando de anarquista, lembrei do Marques de Maricá, que deixou dito: “O anarquista maldiz de todos os governos de que não partilha as vantagens”.
E há de se perguntar: são só os anarquistas que reclamam?