Por quem os gatos choram - BVIW
Três gatinhos planejaram após emocionante reunião, uma fuga da casa que amavam. Chegaram a um acordo nada jurídico. E assim, tarde da noite, o mais enérgico deles levava a malinha pesadinha. O mais gordinho ia com uma garrafinha de leite e o mais magrinho, seu novelo de lã. Não foi nada fácil escalar a enorme árvore com todos aqueles pertences. Tão difícil quanto olhar a dona deles pela última vez. O magrinho até rezou para que ela acordasse quando eles estivessem fugindo. Mas ela não acordou.
Lá no alto da árvore a espera de serem abrigados pela lua, com lágrimas. Uma coruja fitou bem nos olhos do gato negro que empunhava no peito a malinha. - Por que esta tristeza maior que as sombras das nuvens? Vocês foram despejados? - Não! - um não que era um fiapo de miado. Mas quem esclareceu foi o malhado com a garrafinha. - Nossa dona está muito doente por conta de nossos pelos pela casa. O ruivinho completou: - Ela é mais alérgica que todo este novelo aberto. Acho que a alergia dela é do tamanho de um supermercado. A coruja, não menos sábia que a dona dos gatinhos, retrucou: - E se maior que a alergia, for a tristeza de não mais tê-los? Ao ouvir isso o magrinho deixou rolar seu novelo; o gordinho viu entornar seu leitinho e gato negro viu aberta a malinha e caido ao pé da árvore o título do seu livrinho brilhando: Minutos de sabedoria - Voltem para casa! - Ordenou a coruja.
Na manhã seguinte eles aguardavam juridicamente, o despertar de sua dona. - Ah! Queridos! Que alegria vê-los!!! Sonhei que vocês tinham sido engolidos pela lua. Imagine meu pavor de pensar que eu não caberia lá dentro para trazê-los de volta. E os olhos de todos estavam marejados e felizes.
Três gatinhos planejaram após emocionante reunião, uma fuga da casa que amavam. Chegaram a um acordo nada jurídico. E assim, tarde da noite, o mais enérgico deles levava a malinha pesadinha. O mais gordinho ia com uma garrafinha de leite e o mais magrinho, seu novelo de lã. Não foi nada fácil escalar a enorme árvore com todos aqueles pertences. Tão difícil quanto olhar a dona deles pela última vez. O magrinho até rezou para que ela acordasse quando eles estivessem fugindo. Mas ela não acordou.
Lá no alto da árvore a espera de serem abrigados pela lua, com lágrimas. Uma coruja fitou bem nos olhos do gato negro que empunhava no peito a malinha. - Por que esta tristeza maior que as sombras das nuvens? Vocês foram despejados? - Não! - um não que era um fiapo de miado. Mas quem esclareceu foi o malhado com a garrafinha. - Nossa dona está muito doente por conta de nossos pelos pela casa. O ruivinho completou: - Ela é mais alérgica que todo este novelo aberto. Acho que a alergia dela é do tamanho de um supermercado. A coruja, não menos sábia que a dona dos gatinhos, retrucou: - E se maior que a alergia, for a tristeza de não mais tê-los? Ao ouvir isso o magrinho deixou rolar seu novelo; o gordinho viu entornar seu leitinho e gato negro viu aberta a malinha e caido ao pé da árvore o título do seu livrinho brilhando: Minutos de sabedoria - Voltem para casa! - Ordenou a coruja.
Na manhã seguinte eles aguardavam juridicamente, o despertar de sua dona. - Ah! Queridos! Que alegria vê-los!!! Sonhei que vocês tinham sido engolidos pela lua. Imagine meu pavor de pensar que eu não caberia lá dentro para trazê-los de volta. E os olhos de todos estavam marejados e felizes.