CALENDÁRIO MANUSCRITO EM BROCHURA, EU?? (BVIW)
Ando lendo José de Alencar na fase que ele era folhetinista e tinha na corte o seu canto de jornal e num de seus escritos fala das muitas maneiras de conversar e exemplifica: os mudos conversam por meio de sinais: os gagos conversam fazendo caretas mutuamente e arremedando uns aos outros; marido e mulher conversam com amuos e espreguiçamento; políticos conversam enganando=se uns aos outros; há até os indivíduos que conversam para ter o prazer de ouvir a própria voz. E, finalmente, as velhas, que conversam contando histórias do seu tempo, tornando-se assim, uma espécie de calendário manuscrito em brochura. Foi nessa parte que me dei conta e resolvi mudar o rumo da prosa, me lembrei da Argentina e abortei José de Alencar como tema principal, isto porque me enquadrei em um dos seus exemplos. Ultimamente ando conversando muito sobre o passado, o que está me deixando cismada... Será que este meu interesse pelas coisas idas, significa a velhice chegando e eu chegando ao fim? Está certo que eu não sou do tempo em que a maionese (mahonaise) foi inventada. Abro aqui um parêntese para mergulhar na História e dizer que essa deliciosa invenção aconteceu por acaso: foi durante a Guerra dos Sete Anos, quando o marechal duque de Rechelieu capturou a ilha de Minorca após sitiar com sucesso o forte de Mahon e derrotar a esquadra inglesa. Depois da batalha, tudo que o mestre-cuca conseguiu encontrar para alimentar a tropa foram ovos e óleo com os quais deu ao mundo um novo molho, que passou a ser chamado de maionese. O rei DA época era Luís XV e quem mandava na França era a maítresse em trite madame de Pompadour.
Consegui abortar? Sei não... So sei que o José de Alencar tem razão. Para o conto de hoje, esta velha senhora aqui, foi buscar acontecências nos anos 1756/1856.
Ando lendo José de Alencar na fase que ele era folhetinista e tinha na corte o seu canto de jornal e num de seus escritos fala das muitas maneiras de conversar e exemplifica: os mudos conversam por meio de sinais: os gagos conversam fazendo caretas mutuamente e arremedando uns aos outros; marido e mulher conversam com amuos e espreguiçamento; políticos conversam enganando=se uns aos outros; há até os indivíduos que conversam para ter o prazer de ouvir a própria voz. E, finalmente, as velhas, que conversam contando histórias do seu tempo, tornando-se assim, uma espécie de calendário manuscrito em brochura. Foi nessa parte que me dei conta e resolvi mudar o rumo da prosa, me lembrei da Argentina e abortei José de Alencar como tema principal, isto porque me enquadrei em um dos seus exemplos. Ultimamente ando conversando muito sobre o passado, o que está me deixando cismada... Será que este meu interesse pelas coisas idas, significa a velhice chegando e eu chegando ao fim? Está certo que eu não sou do tempo em que a maionese (mahonaise) foi inventada. Abro aqui um parêntese para mergulhar na História e dizer que essa deliciosa invenção aconteceu por acaso: foi durante a Guerra dos Sete Anos, quando o marechal duque de Rechelieu capturou a ilha de Minorca após sitiar com sucesso o forte de Mahon e derrotar a esquadra inglesa. Depois da batalha, tudo que o mestre-cuca conseguiu encontrar para alimentar a tropa foram ovos e óleo com os quais deu ao mundo um novo molho, que passou a ser chamado de maionese. O rei DA época era Luís XV e quem mandava na França era a maítresse em trite madame de Pompadour.
Consegui abortar? Sei não... So sei que o José de Alencar tem razão. Para o conto de hoje, esta velha senhora aqui, foi buscar acontecências nos anos 1756/1856.