MOMENTOS ÚNICOS...

As horas eram quinze da tarde, precisamente. Enquanto meus olhos percorriam as páginas do livro, Serras Azuis de Geraldo França, meus ouvidos saboreava notas melodiosas, na velha eletrola da minha mãe, um LP dos Beatles, Sargent Peppers, musica esta que vez outra executávamos na minha banda, quando a campainha da minha minha velha morada, tira do meu absorto sentido, da qual eu estava naquele instante da leitura.

Nada mais nada menos, era aquela que habitava e tatuava sua imagem na memória deste ser impregnados de sentimentos por ela.

Conheci em um colégio renomado de internas da minha cidade. Na época foi fazer sua licenciatura, no que se dizia curso normal. Naquele exato instante, em um impulso de romantismo desenfreado, havia fugido do seu internato por uma porta do teatro do colégio em colóquio e conivência com uma das irmãs do dito cujo renomado átrio de ensino. Já se passara um ano do feito do nosso enlace ,porem, sempre o mesmo efeito do tremular das pernas e o pulsar mais forte das emoções em visualiza-la naquele momento, pela pequena portinhola de vidro da porta da minha casa. Em um ímpeto ,pulei do sofá e fiz adentrar aquela que me habitava. Seu perfume inalante era o mesmo de sempre quando a vi pela vez primeira e que me levava a suprema corte das emoções. Já de pronto, meus lábios se propuseram sobre o seus em frenesi já marcante das nossas intimidades, quando o lingual dançava freneticamente o valsar salival que naquele momento, os vulcões eruptivos dos nossos seres já não mais hibernados, expelia lavas incandescentes pelos nossos corpos frenéticos em um frenesi exacerbado. Havia algumas semanas do nosso último encontro. Como estávamos só naquele momento único em minha casa, as peças íntimas das sua vestimentas, já não se encontravam nos seus devidos lugares de origens, tanto como os meus.

Minhas mãos macias e pegajosas , percorriam seu corpo nu carente, aglutinando aos seus pomos de auréolas rosas encaixadas sobre medidas sobre meus suaves mordiscar de dentes, enquanto seus lábios sedentos buscava o que lhe dava maior prazer, no que se avolumava ao seu toque sútil e terno.

O som dos Beatles já não se fazia mais ouvir, mas sim, sussurros de prazeres e uivos da Loba sedenta e um grito de guerra de um soldado com o seu Fuzil em riste pronto para o fronte.

Naquela tarde noite, sucumbimos aos prazeres da carne de uma saída fortuita de uma menina que debandava por uma porta de um teatro de colégio, para madorrarmos nos palcos dos prazeres da minha modesta e velha residência.