Elis e Debi
Por mais que eu me esforce, e queira partilhar o amor bem quisto, o mais belo dos sentimentos. Nada disso vai fazer alguém me olhar de uma forma diferente. Foi assim com Elis e com Debi. Eu me dedicava, estava sempre fora da minha zona de conforto. Mas nenhuma das duas me amou de verdade.
Nunca me aceitaram em seus corações, Mas também não me deixavam seguir em frente, arrumava uma forma onde eu sempre voltava, como um cachorrinho, que em troca de algo recebia um pouco de carinho. E isso dói, machucou-me muito por dentro até que hoje não acredito mais no amor. Talvez isso seja realmente pra poucos e eu não sou um desses, a minha vida se resume em tentar se encaixar na vida desses amores, me ferir, na falha tentativa de que ao menos uma vez, fosse recíproco. Mas nada passa de engano meu. Quando as feridas de Elis cicatrizaram ela me abandou por outro. E na vez que estava já com Debi, está me fez de muleta por muito tempo. E eu continuava me ferindo esperando também ser amado. Agora tento me conformar, talvez tomei um caminho onde apenas permaneço na vida dessas mulheres para ser usado e depois descartado. Talvez eu não queira mais isso e tenha que aprender que a solidão seja sim uma bela companhia, ela não se esconde por entre sentimentos de papel, ela te amarga na primeira dose como uma bebida ou um remédio e te ensina a viver na dor de está só em meio a multidão.