A amante.
Casada, gostava de dar para homens casados também, assim garantiria algum sigilo.
Apesar de tantos cuidados, dela dizia-se que dava mais que chuchu na cerca, o que era absolutamente verdade.
Sua posição preferida era com um macho entre as pernas, fosse na cama, no chuveiro, em banheiros públicos.
Desde que fossem casados, é claro.
Os homens se deliciavam, pois era um furor na cama, ou no banheiro, ou no chão.
Fazia qualquer machão delirar como um bebê usando seus dotes físicos e sua prática no ofício.
E a fila de espera crescia, e ela foi ficando confiante, segura de que o marido não perceberia nada.
Um dia em que estava tão excitada que o calor conhecido subiu entre as pernas e chegou ao ventre, encontrou o jovem no supermercado. Olhou e viu que seria um bom amante.
Jogou os cabelos e lançou aquele olhar matador.
Ele foi atrás como mosca no mel.
Foi no banheiro mesmo que treparam enlouquecidamente.
Ela tinha um furor de deixar qualquer macho delirante, com as pernas bambas.
Depois de saciada até sua última gota, retoca o batom e sai antes dele.
O moço sai depois e se apresenta para o gerente do supermercado, explicando que o almoço atrasou mas já voltará ao trabalho.
Não vê a hora de encontrar os amigos e contar que comeu a dona madame, que história!!!
Ela, já no carro, lembra que não perguntou se ele era casado.
Tarde demais.