Soninha toda pura.
Soninha era pequena, tipo mignon. Passaria despercebida não fosse a atitude.
Ousava nas roupas e no seu jeito de ser.
A sensualidade explodia livre e solta, sem dramas.
No entanto, ironia do destino, não tinha consciência de seu poder sobre os homens.
Calças jeans, camisetas e tênis, nunca precisou das roupas justas e dos decotes para chamar a atenção, aliás fazia muxoxo com os lábios carnudos quando via tais ostentações de vulgaridade.
Tampouco tinha consciência do seu olhar lânguido e penetrante, que hipnotizava os mortais.
Achava uma babaquice ver os olhares de homens mudos, fixos nos seus, encantados...
Soninha podia escolher.
Sua sexualidade jazia latente para ser explorada, e não faltavam pretendentes para o sacrifício delicioso.
Ela não se guardava, apenas não tinha interesse ainda, homens eram dispensáveis na sua lista de prioridades.
Assim continuou até que conheceu Antônio, homem mais velho, experiente e sedutor.
Ela deixou-se levar pelas palavras desconhecidas mas que provocavam nela novas sensações.
Ele começou atraindo sua curiosidade natural, foi cercando a presa, armando armadilhas, e Soninha não percebeu.
Apresentou-se como aquele que seria seu arrimo nos embates normais de uma jovem mulher livre.
Com ele estaria segura, ninguém mais ousaria tentar alguma coisa que ela não quisesse.
E saberia levá-la ao prazer ilimitado, desde que deixasse tudo com ele.
Ela olha, pensa, e conclui: um dia vai ter que acontecer.
Que seja uma pessoa que me deixe à vontade e segura.
Mas caramba! Faltava o frio na barriga, o encantamento, a entrega absoluta.
Resolveu então declinar o convite.
Ele não aceitou e mostrou sua verdadeira face, um cretino mentiroso e sedutor que não sabia amar.
Soninha, passado algum tempo, cansou de esperar e passou a namorar quem fosse mais fácil, sempre com um leve desinteresse, olhar perdido em algum lugar que homem algum jamais conseguiu desvendar.
Entregou seu corpo, a alma ficou esperando o amor.
Soninha era pequena, tipo mignon. Passaria despercebida não fosse a atitude.
Ousava nas roupas e no seu jeito de ser.
A sensualidade explodia livre e solta, sem dramas.
No entanto, ironia do destino, não tinha consciência de seu poder sobre os homens.
Calças jeans, camisetas e tênis, nunca precisou das roupas justas e dos decotes para chamar a atenção, aliás fazia muxoxo com os lábios carnudos quando via tais ostentações de vulgaridade.
Tampouco tinha consciência do seu olhar lânguido e penetrante, que hipnotizava os mortais.
Achava uma babaquice ver os olhares de homens mudos, fixos nos seus, encantados...
Soninha podia escolher.
Sua sexualidade jazia latente para ser explorada, e não faltavam pretendentes para o sacrifício delicioso.
Ela não se guardava, apenas não tinha interesse ainda, homens eram dispensáveis na sua lista de prioridades.
Assim continuou até que conheceu Antônio, homem mais velho, experiente e sedutor.
Ela deixou-se levar pelas palavras desconhecidas mas que provocavam nela novas sensações.
Ele começou atraindo sua curiosidade natural, foi cercando a presa, armando armadilhas, e Soninha não percebeu.
Apresentou-se como aquele que seria seu arrimo nos embates normais de uma jovem mulher livre.
Com ele estaria segura, ninguém mais ousaria tentar alguma coisa que ela não quisesse.
E saberia levá-la ao prazer ilimitado, desde que deixasse tudo com ele.
Ela olha, pensa, e conclui: um dia vai ter que acontecer.
Que seja uma pessoa que me deixe à vontade e segura.
Mas caramba! Faltava o frio na barriga, o encantamento, a entrega absoluta.
Resolveu então declinar o convite.
Ele não aceitou e mostrou sua verdadeira face, um cretino mentiroso e sedutor que não sabia amar.
Soninha, passado algum tempo, cansou de esperar e passou a namorar quem fosse mais fácil, sempre com um leve desinteresse, olhar perdido em algum lugar que homem algum jamais conseguiu desvendar.
Entregou seu corpo, a alma ficou esperando o amor.