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Judas encontrou com Ela num mato… e ela era a Morte. Ninguém jamais soube o nome dela. Talvez fosse linda. Talvez andasse de burca e se cobrisse no corpo… Talvez pertencesse a outro homem… Pois toda mulher pertencia. Ela era a Morte e ela sabia que Judas era amigo de um “Homem” e o Homem era chamado “MESSIAS”. 

Mas, ela não se importava. Judas – coitado – sentia um misto de ódio e tesão que não podia – nos próximos livros (e próximas edições) - ser coisa de Santo algum… Porque eles dois trepavam no mato. E trepavam um bocado. E estavam sempre pelados e estavam sempre escondidos. Atrás de vales e arbustos… cavernas e lagos… e campos e pastos.

E o Homem (que já sabia de tudo) jamais fazia perguntas… Pois Judas era seu Santinho Escolhido e mais que tudo… era um “cara”. Que andava perdido e amava uma mulher. E que acabou o traindo em troca de beijo, em troca de cheiro, em troca de agrados. 

E que o traiu… com razões. E Ela também… ERA A MORTE. Ela era toda a morte no mundo todo. Todas as mortes do globo… em milênios. Toda as mortes de um universo passado, presente e futuro. Pois, toda morte é amor… E todo amor é mulher.