UM PEDACINHO DO PARAÍSO
Em uma tarde ensolarada, no mês de novembro, estou sentado em um banco de madeira, pintado de laranja, à sombra de uma árvore.
Ouço o cantar de pássaros e o coaxar de sapos pedindo chuva; vejo taquaras movimentando-se e batendo umas nas outras por causa de um vento suave que nos refresca no calor do verão.
Os cachorros latem, avisando que os bugios estão se aproximando e, sem cerimônia, chegam pertinho de nós e ficam nos encarando.
Ao longe, escuto minha vó me chamando para tomar café com bolo de cenoura, do qual sinto o aroma no ar.
Vejo-me usufruindo de um pedacinho do paraíso!