PATRULHANDO O CASTELO

Estava fazendo patrulha pelo castelo, quando um mensageiro do rei se aproxima de mim, avisando que a realeza queria me ver. O mensageiro estava com aparência amigável, por isso o segui sem perguntar nada.
O rei e a rainha estavam nos seus respectivos tronos e, ao ver-me, perguntaram: "Você viu algo estranho no castelo recentemente?" Afirmo que ouvi passos em um ritmo estranho na noite anterior.
Após rápida conversa, em tom baixo, o rei me comunica que se ouvir de novo, nessa noite, tenho permissão para sair do meu posto.
Por volta das 23h 30min, ouço passos no mesmo ritmo da noite anterior. Vou atrás do som e chego a uma pessoa de capuz, em um corredor, onde estávamos apenas nós dois. Grito, ordenando-lhe parar onde está. As pernas ficam bambas e ela cai. Ao me aproximar, sou atingido por uma flecha. Meu grito de dor acorda o rei que vai pessoalmente ver o que está acontecendo. A pessoa corre na direção oposta ao rei mas lanço minha espada e só ouço um gemido de dor ao fundo. Um guarda a pega e ela se revela como um caçador de recompensas do reino vizinho que tinha como missão matar nosso rei.
Olho para o seu eventual alvo. A majestade faz um sinal afirmativo com a cabeça. Levanto devagar, pego o caçador abatido pelo pescoço e jogo pela janela do castelo, o qual cai imóvel ao chão.
O rei oferece-me um cargo de ministro do seu reino, recuso e com um sorriso digo: "Meu dever é cuidar do castelo e salvar o rei, o que vale mais que qualquer cargo."
Amir Bibemboim Bliacheris - 18 anos
Enviado por Ilda Maria Costa Brasil em 08/11/2020
Código do texto: T7106975
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