INOCÊNCIA PRESERVADA (BVIW)
Bel despertara com a sensação cujo mundo não era o seu. Em uma vida que não era a sua. Tudo parecia calmo demais. Havia silêncio de ruídos físicos. Levantou-se na paz sonhada, nunca experimentada. Sorriu com espírito flutuante. Beliscou-se. Deu um gritinho animada:
- Estou acordada, não é sonho!!!
Em seu desjejum notou, o paladar e o olfato estavam mais apurados. O aroma do café estava divino! O palmier, dos deuses. O cor do Céu nem podia descrever. A orquestra alada, bênção para os ouvidos. Apesar do verão, na pele a refrescância rara em dias quentes. Quando saiu para a rua notou sorrisos nos rostos antes taciturnos. E o bom dia entre vizinhos soava qual canto gregoriano. A empatia reinava. Sua alma em êxtase, e no rosto a mais iluminada felicidade.
- Será que morri e não sei!? – . Entre encanto e dúvida, questionou.
Uma cena mais surreal que outra a cada passo. Idosos tendo atenção. Crianças brincando seguras na inocência preservada. Amigos discutiam política sem trocar de mal. Bel sentou-se no banco da praça, que estava tão limpa sem o costumeiro lixo. O que haveria acontecido? Talvez o tempo de reclusão possibilitou, a cada ser, um olhar para si mesmo e, assim, se pôde enxergar o valor do outro. E a sujeira dos sentimentos ruins foi descartada. O íntimo esvaziado das maldades se renovou. O respeito tornou-se Lei, e a bondade, prática natural. Ninguém mais quis viver história indigna nem conjugar verbos contrários aos do bem. Um mundo novo se abriu quando se fizeram ostras, e no despertar, produziram pérolas de belas atitudes.
Não era, porém, como Bel imaginara. O ano era 2032, estava em Marte. Com dezenove anos de idade, foi o primeiro dia que acordou naquele ambiente. Havia sido apagada da mente lembraça da viagem. Aos 12 anos foi enviada em missão com os pais para habitar outro Planeta. Porque a Terra, o veneno humano a destrui
OBS.: A foto não foi manipulada. Esse dia me chamou a atenção, porque parecia ter um régua (barreira) espacial impediano a passando da nuvem, e a deixando reta, antes nunca visto por mim.
Bel despertara com a sensação cujo mundo não era o seu. Em uma vida que não era a sua. Tudo parecia calmo demais. Havia silêncio de ruídos físicos. Levantou-se na paz sonhada, nunca experimentada. Sorriu com espírito flutuante. Beliscou-se. Deu um gritinho animada:
- Estou acordada, não é sonho!!!
Em seu desjejum notou, o paladar e o olfato estavam mais apurados. O aroma do café estava divino! O palmier, dos deuses. O cor do Céu nem podia descrever. A orquestra alada, bênção para os ouvidos. Apesar do verão, na pele a refrescância rara em dias quentes. Quando saiu para a rua notou sorrisos nos rostos antes taciturnos. E o bom dia entre vizinhos soava qual canto gregoriano. A empatia reinava. Sua alma em êxtase, e no rosto a mais iluminada felicidade.
- Será que morri e não sei!? – . Entre encanto e dúvida, questionou.
Uma cena mais surreal que outra a cada passo. Idosos tendo atenção. Crianças brincando seguras na inocência preservada. Amigos discutiam política sem trocar de mal. Bel sentou-se no banco da praça, que estava tão limpa sem o costumeiro lixo. O que haveria acontecido? Talvez o tempo de reclusão possibilitou, a cada ser, um olhar para si mesmo e, assim, se pôde enxergar o valor do outro. E a sujeira dos sentimentos ruins foi descartada. O íntimo esvaziado das maldades se renovou. O respeito tornou-se Lei, e a bondade, prática natural. Ninguém mais quis viver história indigna nem conjugar verbos contrários aos do bem. Um mundo novo se abriu quando se fizeram ostras, e no despertar, produziram pérolas de belas atitudes.
Não era, porém, como Bel imaginara. O ano era 2032, estava em Marte. Com dezenove anos de idade, foi o primeiro dia que acordou naquele ambiente. Havia sido apagada da mente lembraça da viagem. Aos 12 anos foi enviada em missão com os pais para habitar outro Planeta. Porque a Terra, o veneno humano a destrui
OBS.: A foto não foi manipulada. Esse dia me chamou a atenção, porque parecia ter um régua (barreira) espacial impediano a passando da nuvem, e a deixando reta, antes nunca visto por mim.