A fonte dos desejos
Subi no carro da tia joana com meus dois primos, Andressa e Junior, sentei me ajeitando para colocar o cinto de segurança, puxava e ele estava enroscado, a tia abaixou e entrou dentro do carro para arruma-lo, o carro deu partida subia e descia as ruas de São Camilo, as praças lançavam pelo caminho um cheiro não muito agradável, a cidade era rodeada de águas termais, vindas dos vulcões inativos da cidade, o carro parou no semáforo eu vi um macaquinho numa arvore, parecia ser livre, um instante senti me com inveja daquele ser peludo de olhos esbugalhados, seus olhos eram parecidos com os meus que eram grandes .
O semáforo abriu ,o carro entrou a esquerda da Av Jen Fiuque, subiu a Rua Jacarandá, a rua era estreita com as calçadas arborizadas, deixando suas folhas secas esparramadas onde os pneus passavam e as folhas ganhavam vida, eram sopradas para outro canto de outra calcada, uma sensação falsa de que ganharia uma vida perdida. Dentro do carro os primos riam, me irritei com uma dor .Junior me deu um beliscão na perna. Soltei um grito
O carro ainda em movimento enquanto eu admirava a paisagem,o gosto da paz, eu nem sabia o que era isso até aquele momento.. O que me alegrava era brincar com minha prima e primo, a gente brigava, atentava o outro e estávamos sempre juntos.
Naquela tarde foi diferente, não estava com animo para brincadeiras, e pouco estava tolerando Junior que havia me chateado.
Chegamos no ponto mais alto, havia muitas flores de várias espécies e cores, muitas árvores, descemos do carro, meus primos saíram correndo na direção de uma trilha. Meus olhos se abriram como uma daquelas flores vividas, senti o chão, voltei do meu pensamento e vi aquela fonte de água corrente banhando as pedras, o brilho das moedas me puxavam pelo coração. Estava triste eu e minha mãe nos cruzamos nessa vida, ela deve ter os motivos dela e Eu?
- Ei vamos...
Meu primo me chamando para acompanhar, eu não queria, estava com raiva das suas brincadeiras maldosas - venha, venha ver – disse ele.
Fui, chegando mais perto fiquei admirada,
- Que linda! – águas que vinham do topo da montanha, passavam por ela.
Ah! Era cheia de moedas, elas brilhavam com o sol da tarde.
Parei em frente a fonte joguei uma moeda, juntando as duas mãos, fechei meus olhos, meus lábios se abriram num sorriso leve, senti vontade de fazer um pedido, pedi com toda força...De repente Levei um susto, tia joana me perguntou:
Você estava tão longe fazendo um pedido na fonte...O que você pediu ?
Fiquei curiosa, sua expressão era tão...Me chamou a atenção.
-Não posso dizer tia, um pedido só é realizado se não contarmos a ninguém.
Subi no carro da tia joana com meus dois primos, Andressa e Junior, sentei me ajeitando para colocar o cinto de segurança, puxava e ele estava enroscado, a tia abaixou e entrou dentro do carro para arruma-lo, o carro deu partida subia e descia as ruas de São Camilo, as praças lançavam pelo caminho um cheiro não muito agradável, a cidade era rodeada de águas termais, vindas dos vulcões inativos da cidade, o carro parou no semáforo eu vi um macaquinho numa arvore, parecia ser livre, um instante senti me com inveja daquele ser peludo de olhos esbugalhados, seus olhos eram parecidos com os meus que eram grandes .
O semáforo abriu ,o carro entrou a esquerda da Av Jen Fiuque, subiu a Rua Jacarandá, a rua era estreita com as calçadas arborizadas, deixando suas folhas secas esparramadas onde os pneus passavam e as folhas ganhavam vida, eram sopradas para outro canto de outra calcada, uma sensação falsa de que ganharia uma vida perdida. Dentro do carro os primos riam, me irritei com uma dor .Junior me deu um beliscão na perna. Soltei um grito
O carro ainda em movimento enquanto eu admirava a paisagem,o gosto da paz, eu nem sabia o que era isso até aquele momento.. O que me alegrava era brincar com minha prima e primo, a gente brigava, atentava o outro e estávamos sempre juntos.
Naquela tarde foi diferente, não estava com animo para brincadeiras, e pouco estava tolerando Junior que havia me chateado.
Chegamos no ponto mais alto, havia muitas flores de várias espécies e cores, muitas árvores, descemos do carro, meus primos saíram correndo na direção de uma trilha. Meus olhos se abriram como uma daquelas flores vividas, senti o chão, voltei do meu pensamento e vi aquela fonte de água corrente banhando as pedras, o brilho das moedas me puxavam pelo coração. Estava triste eu e minha mãe nos cruzamos nessa vida, ela deve ter os motivos dela e Eu?
- Ei vamos...
Meu primo me chamando para acompanhar, eu não queria, estava com raiva das suas brincadeiras maldosas - venha, venha ver – disse ele.
Fui, chegando mais perto fiquei admirada,
- Que linda! – águas que vinham do topo da montanha, passavam por ela.
Ah! Era cheia de moedas, elas brilhavam com o sol da tarde.
Parei em frente a fonte joguei uma moeda, juntando as duas mãos, fechei meus olhos, meus lábios se abriram num sorriso leve, senti vontade de fazer um pedido, pedi com toda força...De repente Levei um susto, tia joana me perguntou:
Você estava tão longe fazendo um pedido na fonte...O que você pediu ?
Fiquei curiosa, sua expressão era tão...Me chamou a atenção.
-Não posso dizer tia, um pedido só é realizado se não contarmos a ninguém.