Carnaval e a máscara
Qual o verdadeiro significado do carnaval. O que comemoram. Hoje no século vinte e um, o carnaval é comemorado com o verdadeiro significado? Deixo que as pessoas fazem suas devidas observações.
Carnaval é um festival do cristianismo ocidental que ocorre antes da estação litúrgica da Quaresma. Os principais eventos ocorrem tipicamente durante fevereiro ou início de março, durante o período historicamente conhecido como Tempo da Septuagésima (ou pré-quaresma). O Carnaval normalmente envolve uma festa pública e/ou desfile combinando alguns elementos circenses, máscaras, enfeites, roupas coloridas, etc... É uma festa de rua pública. As pessoas usam trajes durante muitas dessas celebrações, permitindo-lhes perder a sua individualidade cotidiana e experimentar um sentido elevado de unidade social.
As conhecidas escolas de samba, promovem desfiles expressando temas específicos de protestos sociais, homenagens, mostrando diversas culturas da região e do mundo. Há disputas para determinar a ganhadora. Um concurso de temas e samba.
O interessante do carnaval é que não há discriminação de riquezas, cor, raças, opção sexual e nível social em que estão inseridos os participantes na escola que desfilam. Afloram alegria e prazer pelo gosto e pular ou dançar nessa festa.
A máscara faz desconhecer quando o dançarino é conhecido das pessoas do meio de convívio. Esquecer a identidade. Faz presença sem medo de qualquer olhar.
O carnaval se torna careta, bobo, oportunista nos exageros quando juntos, os dois extremos se encontram. Aquele que não bebe nada alcoólico e o outro que bebe acima do normal. Do razoável apenas para alegrar. Sai dos limites de controle de ingestão da bebida e da razão.
Proponho retirarmos a máscara na hora certa. Sem medo do tempo. Mostrar quem somos. Fazer um belo carnaval dentro do sentido oficial da comemoração.
Alegrar sem exagerar. Aprender sem ofender. Curtir sem discutir. Acordar sem discordar. Acalmar sem irar. Distrair sem subtrair. Abraçar sem desgraçar. Construir sem delinquir. Respeitar sem abusar.
José Hilton Rosa