Finito das coisas...
Carla estava numa praça sentada de pernas cruzadas com os braço esquerdo encostado na parte mais alta do banco, várias árvores verdes, uma diferente da outra, o tronco mostrava lhe a idade, estavam ali pela própria sorte da natureza, recebendo de braços abertos a chuva que vinha do céu de presente por uma nuvem negra que passava por ali, seus galhos perdendo a vitalidade, essa agua molhara a vida que ainda lhe restara.
No telhado do quiosque o barulho dos pingos eram intenso, o som da natureza acordaria a escrita do coração com raízes nos sentimentos, os pássaros se recolheram em algum lugar distante e secreto, suas penas leves se molhadas pegariam um resfriado ficando tristes num canto qualquer.
Meus olhos correram para o campo de terra batida, ali onde os pés dos garotos tocavam a bola para acertar o gol, bem atrás de uma escola, alguns cabulavam aulas para dar o ar da graça de uma pelada burlando a aula. Estava vazio somente a chuva lavava o chão onde pisavam em dias quentes.
O sol estava presente disputando a fresta que restara de uma nuvem, colorindo a paisagem onde meus olhos alcançavam pela direita, e eu estava debaixo do telhado sentada apreciando o barulho das aguas dando vida a uma árvore e molhando a terra do outro lado.
Voltei para casa com a sensação de vida,isso era vida que recebia sem pedir dos céus a agua que lavaria sua alma, vida que molhava o chão quando ressecado fora pisados por pés na brincadeira fingindo não haver responsabilidade.Chão que na chuva mostrava a sua solidão...Não era solidão, era um momento mágico da natureza, que vinha para mostrar sua importância da vida no ser vivente.
Algo fez chorar, estava cortando uma árvore para substituir por tijolos e cimento, o tronco recebia uma machadada...Desceu uma lágrima quando atingiu sua ultima camada, por fora a casca grossa, por dentro verde vivo demonstrava a vitalidade reservada escondida. Quem a viu pensou que cortando-a não estava cometendo um crime, era seca, era feia, uma casa no lugar seria comercio, seria guarida.
Guarida de concreto não há vida, a chuva molha deixando limo, pois a agua que caia não lhe daria vida, a vida ali havia sido ceifada...Carla voltou para sua casa, a noite chegou trazendo a escuridão e a lua a lanterna no finito das coisas.
Lilian Meireles
Carla estava numa praça sentada de pernas cruzadas com os braço esquerdo encostado na parte mais alta do banco, várias árvores verdes, uma diferente da outra, o tronco mostrava lhe a idade, estavam ali pela própria sorte da natureza, recebendo de braços abertos a chuva que vinha do céu de presente por uma nuvem negra que passava por ali, seus galhos perdendo a vitalidade, essa agua molhara a vida que ainda lhe restara.
No telhado do quiosque o barulho dos pingos eram intenso, o som da natureza acordaria a escrita do coração com raízes nos sentimentos, os pássaros se recolheram em algum lugar distante e secreto, suas penas leves se molhadas pegariam um resfriado ficando tristes num canto qualquer.
Meus olhos correram para o campo de terra batida, ali onde os pés dos garotos tocavam a bola para acertar o gol, bem atrás de uma escola, alguns cabulavam aulas para dar o ar da graça de uma pelada burlando a aula. Estava vazio somente a chuva lavava o chão onde pisavam em dias quentes.
O sol estava presente disputando a fresta que restara de uma nuvem, colorindo a paisagem onde meus olhos alcançavam pela direita, e eu estava debaixo do telhado sentada apreciando o barulho das aguas dando vida a uma árvore e molhando a terra do outro lado.
Voltei para casa com a sensação de vida,isso era vida que recebia sem pedir dos céus a agua que lavaria sua alma, vida que molhava o chão quando ressecado fora pisados por pés na brincadeira fingindo não haver responsabilidade.Chão que na chuva mostrava a sua solidão...Não era solidão, era um momento mágico da natureza, que vinha para mostrar sua importância da vida no ser vivente.
Algo fez chorar, estava cortando uma árvore para substituir por tijolos e cimento, o tronco recebia uma machadada...Desceu uma lágrima quando atingiu sua ultima camada, por fora a casca grossa, por dentro verde vivo demonstrava a vitalidade reservada escondida. Quem a viu pensou que cortando-a não estava cometendo um crime, era seca, era feia, uma casa no lugar seria comercio, seria guarida.
Guarida de concreto não há vida, a chuva molha deixando limo, pois a agua que caia não lhe daria vida, a vida ali havia sido ceifada...Carla voltou para sua casa, a noite chegou trazendo a escuridão e a lua a lanterna no finito das coisas.
Lilian Meireles