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A vida e seus percalços
Karen filha de dona Cleonice, resolveu passar uns dias na casa de sua mãe. Ela liga todos os dias, sabe dos problemas cotidianos...Creiam, acompanhar por telefone é muito diferente de estar no mesmo teto acompanhando, vivenciando.(voz da locutora) Recentemente o filho caçula e sua esposa foram morar no mesmo quintal de D. Cleonice, uniram alguns fatores pra isso; ao fazer visitas continuas e devido a pandemia, iam fazer compras de supermercado e sacolão, para evitar o contágio da doença que assola o mundo, para sua mãe, Carlos e Dirce, viram que não era possível Dona Cleonice e seu marido viverem distantes dos filhos, dela, os problemas que já eram existentes e outros em decorrência da pandemia. Resolveram, morar perto deles. Havia uma possibilidade de ser permanente, a família estava com alguns projetos em andamento que colocaria em pratica a vontade de D. Cleonice, abrigar todos os filhos, uma causa que foi durante sua vida o seu desejo, e lutou tanto por isso. Dirce se revelou uma nora (filha), determinada, com olhar critico, aquela pessoa que fala o real dos acontecimentos sem enfeitar para falar, é direta, consegue passar os fatos de acordo com a realidade. Karen, sua mãe há uma semana não troca de roupa, o que faço? Tenho receio de dizer e ela se ofender... Dirce, deixa comigo, vou falar com ela... Nesse ínterim, a outra filha foi fazer uma visita pra sua mãe... Logo o telefone de Karen toca... Olha, se não fizermos nada, não dou um mês para nossa mãe cair de cama, acredito ser depressão, temos que fazer alguma coisa. Foi ai, que as mensagens de Dirce fizeram sentido, e que elas realmente não era nenhum exagero, porém, como estamos distantes, não dava para saber o peso - pensa Karen. As dificuldades que Dona Clarice estava passando com seu esposo, Lauro de 87 anos, era muito comum as brigas constantes, Dona Clarice juntou todas as magoas, inclusive de sua filha Cleuza, caçula que lhe dera muito desgosto desde a adolescência.
De repente uma discussão com seu marido, fez com ela se entregasse. Ele é bipolar com surtos leves, médio e pesado (agressivo), nesse ultimo ele não se lembra do que fez, seus olhos ficam parados, como se fixasse em algo na mente, nada que digam faz com que ele reaja, fixa no foco da sua mente, imagina uma cena e nela vive uma imaginação colocando em pratica a agressividade. Fato que era desconhecido até que um dia seu cunhado aparaceu para fazer uma visita e ficou indignado com a cena. Cena que ele mesmo achava que era irreal, quando contávamos, parecia que estávamos dizendo uma crueldade com um idoso, pois quando ele estava bom, era uma pessoa carismática, atenciosa. Dirce estava fazendo muito mais que uma nora costuma fazer, estava reconhecidamente fazendo papel de filha. Carlos e Dirce estavam levando Lauro de 87 anos, diagnosticado com câncer de pele, a ferida do rosto estava aumentando por dia, as consultas e exames continuos para chegar uma conclusão se seria tratamento ou cirurgia.
Esse fato rolou questionamentos, ha quatro anos estava com a ferida, os filhos deram inicio ao tratamento, mas, em uma determinada consulta, seu Waldomiro ofendeu o médico, dizendo que ele não queria fazer nada. O médico: - Eu não vou por a mão se o paciente não quiser... O tratamento parou. A médica do posto foi em sua casa para contatar, ja que outras pessoas diziam, ele não tem que querer, ...Bom facil dizer, daria um murro nela para levar desmaiado? Remédio? Ele não toma nada da mão de ninguém, dificultando as coisas. Por fim depois que o cunhado levou para sua casa, ele viu os surtos do cunhado, simplesmente, o internou no asilo. Quando chegou ao conhecimento de Dona Cleonice, ela quis saber das suas condições naquele estabelecimento, chegou ao seu conhecimento que ele foi surtando...Caiu, acusou o cunhado. Quando Karen e sua mae chegaram no asilo, ele estava calmo, disse que todos os dias esperava Karen para vir buscá-lo, e nada. Pediu perdão para Dona Cleonice e todos os seus filhos, afinal, ele havia riscado com prego o carro do seu filho caçula. Todos o perdoaram, ele voltou para casa. Ficou dez meses sem surtos.
Ela (Dona Cleonice) dá a coxa para seu neto e pra mim dá o pescoço e pé para comer...Isso fez com que Dona Cleonice ficasse doente, ela não se conformava com essas palavras dele, iriam acreditar, sendo que ela nunca comprou pescoço e pés de galinha, como ele dizia uma mentira dessas? É, o alvo agora era o neto de Dona Cleonice; ele não estava mais indo na casa da avó, para não alimentar essas loucuras, e esperar passar. Outro dia disse que Dona Cleonice era da máfia, e que seus filhos estouraram um caixa eletrônico.
Fico imaginando a cena criada na imaginação dele (voz da locutora) Karen chegou com suas malas na casa da mãe, ficaria ali alguns dias, Dona Cleonice estava bem melhor, vendo as obras (construção de um muro) para seu conforto (privacidade), Dirce havia dito, estamos incentivando, o vizinho é muito barulhento, musicas com som alto, faziam pirraça para D. Cleonice, que por sinal é possuidora daquela casa. Casa que fora emprestada para sua filha caçula, e ela alugou, ou vendeu sem consentimento da mãe. Um fato que não se sabe realmente, ela se desligou da família, mas antes ela afirma ter alugado. E o vizinho diz para todos que agora ele era dono. Uma casa que seria para uso e fruto inclusive dos filhos dela, (netos de D. Cleonice), porém, ela (Cleusa queria que dona Cleonice assinasse a venda, chegou a fazer um apelo, pedindo perdão e ela relutou a assinar. Isso causou uma afronta, juramento de morte contra a própria mãe, dizendo que faria de sua vida um inferno, que faria com que todos perdessem, amaldiçoando a casa, casa que a abrigou com sua filha, que iria nascer. Hoje essa mesma filha passa dificuldade com casa e passaram os anos, mudaram e não permite que Dona Cleonice veja o seu neto. As constantes pirraças do vizinho, parecia ser um acordo cruel da filha para atacar sua mãe, cumprindo a promessa deixando claro a ingratidão.
Cleonice volta ao passado com as suas lembranças sobre a Filha Cleuza: Cleuza estava com quatorze anos, Dona Cleonice estava trabalhando para por comida em casa, embora os filhos mais velho ajudassem, Cleuza pedia tênis importado, Cleonice fazia um esforço e dava. Um dia Cleuza disse para a mãe: Gostaria de morar na casa de Dona Juliana. Por que isso? Lá não tem ninguém para pegar me chatear, pegar no meu pé, Cleuza, se rebelava, os vizinhos comentavam: Sua irmã está pra baixo e pra cima nas lotações, se insinuando para os homens... Como a mãe estava trabalhando, Karen, a irmã mais velha, casada, chama-lhe a atenção.(adolescente rebelde dá um trabalho, deveriam ser colocados na gaveta, trancados a sete chaves, e abrir com quando completassem a maioridade)... (voz da locutora). Mãe, esse é Geraldino...Cobrador da lotação. - apresentou. O rapaz tinha um olhar sinistro. A família cismada. Ao falar dele, Cleuza disse que o amava e ele era o único que a entendia. O comportamento assustador: Naquela tarde Cleuza disse com a voz de ira, raiva direcionada para Karen: Eu vou embora dessa casa, e vou falar para a mãe que foi você a causa... Os nervos de Karen subiram, por que você vai fazer isso com a mãe? Vou embora com meu namorado, ele me entende. E vai dizer que eu sou culpada? Vou... Ela não ficar com raiva de mim, e sim de você. Nesse momento elas se pegam, rolam pelo chão, puxam cabelos... Quando o marido, Valter, é atraído pelos gritos vai ver o que estaá acontecendo. Quando ele se depara com a cena, separa as duas. Senta no sofá e conversa com Cleuza, após escutar Karen, que disse sua pretensão.
Os olhos de Cleuza, estava chispando fogo... Valter disse: e você quer ir embora, assuma, seja mulher, não é vergonha você ir e depois voltar com o rabinho entre as pernas, mas não coloque a culpa em outra pessoa pelos seus atos. As coisas ficaram calmas, Karen não contou para sua mãe, não queria aborrecê-la, Valter conseguiu, aparentemente, contornar a situação. Passaram-se um mês... - Mãe, vou passar a pascoa na casa da avó de Geraldino... Não voltou mais. Cleonice ficou desesperada, quando o telefone toca, era Geraldino: Dona Cleonice, amo sua filha e vamos morar juntos na casa da minha avó, Cleonice pede o endereço, anotou e foi ate lá. Dona Cleonice estava conhecendo Lauro (atual marido) ele quis acompanhá-la, o lugar era perigoso. Foram, chegando na casa, a avó de Geraldino disse: Mãe, fique calma, eles se amam... Aqui não vai faltar nada pra eles, mas se ela quiser ir embora... - Não, não vou - disse Cleuza, Geraldino apenas observava o desespero de Cleonice, aquele olhar sinistro. Dona Cleonice foi com Lauro embora, chegou em casa arrasada, não conseguiu trazer a filha de volta, imagine o coração dessa mãe.
A vida e seus percalços
Karen filha de dona Cleonice, resolveu passar uns dias na casa de sua mãe. Ela liga todos os dias, sabe dos problemas cotidianos...Creiam, acompanhar por telefone é muito diferente de estar no mesmo teto acompanhando, vivenciando.(voz da locutora) Recentemente o filho caçula e sua esposa foram morar no mesmo quintal de D. Cleonice, uniram alguns fatores pra isso; ao fazer visitas continuas e devido a pandemia, iam fazer compras de supermercado e sacolão, para evitar o contágio da doença que assola o mundo, para sua mãe, Carlos e Dirce, viram que não era possível Dona Cleonice e seu marido viverem distantes dos filhos, dela, os problemas que já eram existentes e outros em decorrência da pandemia. Resolveram, morar perto deles. Havia uma possibilidade de ser permanente, a família estava com alguns projetos em andamento que colocaria em pratica a vontade de D. Cleonice, abrigar todos os filhos, uma causa que foi durante sua vida o seu desejo, e lutou tanto por isso. Dirce se revelou uma nora (filha), determinada, com olhar critico, aquela pessoa que fala o real dos acontecimentos sem enfeitar para falar, é direta, consegue passar os fatos de acordo com a realidade. Karen, sua mãe há uma semana não troca de roupa, o que faço? Tenho receio de dizer e ela se ofender... Dirce, deixa comigo, vou falar com ela... Nesse ínterim, a outra filha foi fazer uma visita pra sua mãe... Logo o telefone de Karen toca... Olha, se não fizermos nada, não dou um mês para nossa mãe cair de cama, acredito ser depressão, temos que fazer alguma coisa. Foi ai, que as mensagens de Dirce fizeram sentido, e que elas realmente não era nenhum exagero, porém, como estamos distantes, não dava para saber o peso - pensa Karen. As dificuldades que Dona Clarice estava passando com seu esposo, Lauro de 87 anos, era muito comum as brigas constantes, Dona Clarice juntou todas as magoas, inclusive de sua filha Cleuza, caçula que lhe dera muito desgosto desde a adolescência.
De repente uma discussão com seu marido, fez com ela se entregasse. Ele é bipolar com surtos leves, médio e pesado (agressivo), nesse ultimo ele não se lembra do que fez, seus olhos ficam parados, como se fixasse em algo na mente, nada que digam faz com que ele reaja, fixa no foco da sua mente, imagina uma cena e nela vive uma imaginação colocando em pratica a agressividade. Fato que era desconhecido até que um dia seu cunhado aparaceu para fazer uma visita e ficou indignado com a cena. Cena que ele mesmo achava que era irreal, quando contávamos, parecia que estávamos dizendo uma crueldade com um idoso, pois quando ele estava bom, era uma pessoa carismática, atenciosa. Dirce estava fazendo muito mais que uma nora costuma fazer, estava reconhecidamente fazendo papel de filha. Carlos e Dirce estavam levando Lauro de 87 anos, diagnosticado com câncer de pele, a ferida do rosto estava aumentando por dia, as consultas e exames continuos para chegar uma conclusão se seria tratamento ou cirurgia.
Esse fato rolou questionamentos, ha quatro anos estava com a ferida, os filhos deram inicio ao tratamento, mas, em uma determinada consulta, seu Waldomiro ofendeu o médico, dizendo que ele não queria fazer nada. O médico: - Eu não vou por a mão se o paciente não quiser... O tratamento parou. A médica do posto foi em sua casa para contatar, ja que outras pessoas diziam, ele não tem que querer, ...Bom facil dizer, daria um murro nela para levar desmaiado? Remédio? Ele não toma nada da mão de ninguém, dificultando as coisas. Por fim depois que o cunhado levou para sua casa, ele viu os surtos do cunhado, simplesmente, o internou no asilo. Quando chegou ao conhecimento de Dona Cleonice, ela quis saber das suas condições naquele estabelecimento, chegou ao seu conhecimento que ele foi surtando...Caiu, acusou o cunhado. Quando Karen e sua mae chegaram no asilo, ele estava calmo, disse que todos os dias esperava Karen para vir buscá-lo, e nada. Pediu perdão para Dona Cleonice e todos os seus filhos, afinal, ele havia riscado com prego o carro do seu filho caçula. Todos o perdoaram, ele voltou para casa. Ficou dez meses sem surtos.
Ela (Dona Cleonice) dá a coxa para seu neto e pra mim dá o pescoço e pé para comer...Isso fez com que Dona Cleonice ficasse doente, ela não se conformava com essas palavras dele, iriam acreditar, sendo que ela nunca comprou pescoço e pés de galinha, como ele dizia uma mentira dessas? É, o alvo agora era o neto de Dona Cleonice; ele não estava mais indo na casa da avó, para não alimentar essas loucuras, e esperar passar. Outro dia disse que Dona Cleonice era da máfia, e que seus filhos estouraram um caixa eletrônico.
Fico imaginando a cena criada na imaginação dele (voz da locutora) Karen chegou com suas malas na casa da mãe, ficaria ali alguns dias, Dona Cleonice estava bem melhor, vendo as obras (construção de um muro) para seu conforto (privacidade), Dirce havia dito, estamos incentivando, o vizinho é muito barulhento, musicas com som alto, faziam pirraça para D. Cleonice, que por sinal é possuidora daquela casa. Casa que fora emprestada para sua filha caçula, e ela alugou, ou vendeu sem consentimento da mãe. Um fato que não se sabe realmente, ela se desligou da família, mas antes ela afirma ter alugado. E o vizinho diz para todos que agora ele era dono. Uma casa que seria para uso e fruto inclusive dos filhos dela, (netos de D. Cleonice), porém, ela (Cleusa queria que dona Cleonice assinasse a venda, chegou a fazer um apelo, pedindo perdão e ela relutou a assinar. Isso causou uma afronta, juramento de morte contra a própria mãe, dizendo que faria de sua vida um inferno, que faria com que todos perdessem, amaldiçoando a casa, casa que a abrigou com sua filha, que iria nascer. Hoje essa mesma filha passa dificuldade com casa e passaram os anos, mudaram e não permite que Dona Cleonice veja o seu neto. As constantes pirraças do vizinho, parecia ser um acordo cruel da filha para atacar sua mãe, cumprindo a promessa deixando claro a ingratidão.
Cleonice volta ao passado com as suas lembranças sobre a Filha Cleuza: Cleuza estava com quatorze anos, Dona Cleonice estava trabalhando para por comida em casa, embora os filhos mais velho ajudassem, Cleuza pedia tênis importado, Cleonice fazia um esforço e dava. Um dia Cleuza disse para a mãe: Gostaria de morar na casa de Dona Juliana. Por que isso? Lá não tem ninguém para pegar me chatear, pegar no meu pé, Cleuza, se rebelava, os vizinhos comentavam: Sua irmã está pra baixo e pra cima nas lotações, se insinuando para os homens... Como a mãe estava trabalhando, Karen, a irmã mais velha, casada, chama-lhe a atenção.(adolescente rebelde dá um trabalho, deveriam ser colocados na gaveta, trancados a sete chaves, e abrir com quando completassem a maioridade)... (voz da locutora). Mãe, esse é Geraldino...Cobrador da lotação. - apresentou. O rapaz tinha um olhar sinistro. A família cismada. Ao falar dele, Cleuza disse que o amava e ele era o único que a entendia. O comportamento assustador: Naquela tarde Cleuza disse com a voz de ira, raiva direcionada para Karen: Eu vou embora dessa casa, e vou falar para a mãe que foi você a causa... Os nervos de Karen subiram, por que você vai fazer isso com a mãe? Vou embora com meu namorado, ele me entende. E vai dizer que eu sou culpada? Vou... Ela não ficar com raiva de mim, e sim de você. Nesse momento elas se pegam, rolam pelo chão, puxam cabelos... Quando o marido, Valter, é atraído pelos gritos vai ver o que estaá acontecendo. Quando ele se depara com a cena, separa as duas. Senta no sofá e conversa com Cleuza, após escutar Karen, que disse sua pretensão.
Os olhos de Cleuza, estava chispando fogo... Valter disse: e você quer ir embora, assuma, seja mulher, não é vergonha você ir e depois voltar com o rabinho entre as pernas, mas não coloque a culpa em outra pessoa pelos seus atos. As coisas ficaram calmas, Karen não contou para sua mãe, não queria aborrecê-la, Valter conseguiu, aparentemente, contornar a situação. Passaram-se um mês... - Mãe, vou passar a pascoa na casa da avó de Geraldino... Não voltou mais. Cleonice ficou desesperada, quando o telefone toca, era Geraldino: Dona Cleonice, amo sua filha e vamos morar juntos na casa da minha avó, Cleonice pede o endereço, anotou e foi ate lá. Dona Cleonice estava conhecendo Lauro (atual marido) ele quis acompanhá-la, o lugar era perigoso. Foram, chegando na casa, a avó de Geraldino disse: Mãe, fique calma, eles se amam... Aqui não vai faltar nada pra eles, mas se ela quiser ir embora... - Não, não vou - disse Cleuza, Geraldino apenas observava o desespero de Cleonice, aquele olhar sinistro. Dona Cleonice foi com Lauro embora, chegou em casa arrasada, não conseguiu trazer a filha de volta, imagine o coração dessa mãe.