Amor transcendente

Quando te conheci, eras uma criança

Quando voltei a te ver, adolescente.

Eu, pouco mais velha.

Você, bonito, meigo e carinhoso.

Como resistir a tais encantos?

Até que certo dia, estava em teus braços.

Não posso mentir. Me enchi de confiança.

Acabara de descobrrir um amor puro, mas ardente.

Enquanto nos foi dado tempo, curtimos.

Eis que chegou o fatídico dia.

Teríamos que nos separar.

Sabíamos que seria por um bom tempo.

E cultivamos aquela lembrança.

Mas o destino não foi complacente.

Te levou desta vida.

Me deixando apenas a esperança.

De na próxima me entregar a você novamente.

Fernanda Paiva
Enviado por Fernanda Paiva em 21/10/2007
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